terça-feira, 29 de dezembro de 2009

O que é, o que é?

Sigo da calma que me apetece
Das juras e rimas do amor que cresce
Da fuga e do medo que, em mim, perece.
Do grande segredo, que o tempo oferece
E, as circunstâncias, absurdas, abstratas
Uma necessidade farta
Saudade no peito que, dentro, mata
Destino e desejo, ensejo e coragem
Verdade e vertigem, miragem e dor.

quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

incErto

Lembranças, somente isso.
Segredo, o medo e a coragem
A loucura, a miragem..
O futuro e a liberdade! \o)
O destino e a triagem
E a eterna vontade.
Desvantagem!
Desassossego, confusão
Desolação e procura
Eloquência, tontura...
A vitrine do querer nos meus olhos
O cansaço das sombras que me apavoram
E a chuva que cai e seca, dia após dia.
Insistente agonia!
Transversa em minha garganta
Entalada bem aqui dentro
Me abandona, tão depressa,
E, ainda mais rápido, volta.
E das minhas mãos solta
A certeza do final

terça-feira, 8 de dezembro de 2009

Cabe nesse peito
Um pedaço de saudade
E, tamanha, vaidade
Da vontade de te ter
Cabe nos meus olhos
Lágrimas, companheiras
Inexplicáveis, passageiras
Longe de secar, enfim;
E esse silêncio, dentro de mim
Dilema dos dias e noites sem fim
De espera e procura
Outrola arlequim
Perfuma com o vento
Tua pele, marfim
E somos, por fim
Pedaço um do outro
Destino e coragem
Vertigem, passagem
Da incerteza do sim

quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

amr *.*

A inexplicável sensação de necessidade e carência
Pelos dias da ausência daqueles olhos tão meus
Ainda posso sentir os lábios
Ainda posso sentir o gosto
O cheiro de fruta tão doce
E sinto, ainda, suas mãos em meu corpo
E é como se as minhas também habitassem o seu
Posso sentir sua respiração ofegante
E, mesmo assim, o silêncio da noite
Que nos cerca e proteje
Que envolve de amor nossos corpos
Sedentos um do outro
Distantes e sempre perto
Ligados pelo pensamento
A força do sentimento
Que de mim não sai...

segunda-feira, 30 de novembro de 2009

;x

Veio à tona o desespero
Da verdade desmentida
Escraxada e fria
Sem lógica e tão real
Como um poço sem final
Onde arremessada fui
De onde não posso sair
E não tenho mais pra onde fugir
Senão pro silêncio
Pro medo do fim
Pro risco que corro
Pelos olhos do ódio
Pela boca tão suja
Não mais que a mente diabólica
E, tomada pela cólica, não me resta nada além da dor
Não me resta nem o amor
Hoje, apenas hoje, nesse peito ferido
Que se julga arrependido por correr tantos riscos
Que se mostra incapaz de lutar contra tudo
Segue aqui dentro, calado e mudo
Imundo de rancor
Disposto a nada... Apenas isso

segunda-feira, 23 de novembro de 2009

Mãe *.*

Sério semblante de força e coragem
Braços cansados com o peso da idade
E sempre tão cheios de vontade
De carregar todo o mundo.
E olhos de mel, tão puros, tão certos
O meu abrigo, porto dos meus dias
Base das minhas loucuras
E o sossego das noites frias.
Quem acalanta, sempre, meu pranto
Cobre-me com seus conselhos, como um manto
Um manto de calma, de confiança e amor.
De gritos extremos que me causam pavor
E da graça constante que me envolve diariamente.
Que me inspira a ser assim
E como uma flor no jardim
Cheiro único, jasmim
Peito aberto só pra mim
Pros meus dias de medo e temor
Sobrepondo-se ao meu rancor
Me ensinando a viver

terça-feira, 17 de novembro de 2009

cRaudia *-*

Desassossego...
A calmaria de um abraço tão quente
Um sorriso com lágrimas nos olhos
E uma alegria cravada, tão forte, no peito
Da intolerância das mil faces expostas...
Da irreverência das caras e bocas tão fáceis
Ouvidos bem atentos para os fins de tarde na calçada
E assuntos intermináveis...
E taanta coisa em comum, que às vezes há choques de personalidade
E tanto sentimento, que qualquer coisa se torna pó
Bofetadas e carícias... Verdade!
É quando se tem certeza de que tudo vale a pena
Quando vê-se no futuro, duas velhas meio loucas
Relembrando e rindo muito
De cada uma das histórias e estórias criadas por nós.

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

fiLme

A falta de ar toma conta de mim
Sinto meu coração parar, devagar, devagar...
É como se meus dias fossem um filme que apenas me apavora
E como se o sonho me levasse desse lugar, devagar, devagar...
Tudo, tão rapidamente, como se estivesse sendo buscada da terra
Tudo como se meus pulmões já não tivessem força pra me manter aqui
Como se sozinha eu pudesse voar, devagar, devagar...
Pudesse correr sem me mover de qualquer âmbito.
Como se meus pés andassem sem direção pelo mar
E meus olhos, fechados, vendo mais do que pode imginar
Tô seguindo apenas as estrelas, devagar, devagar...
Meu coração segue, parando, como se eu não mais pudesse viver
Como se os dias fossem acabando, junto ào filme na TV.
E, pelos passos de errante que sou
Vou seguindo pela vida, devagar... Devagar.

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

palavras...

De todo sentido que um dia tinha
Hoje, me resta sentido algum
E toda procura que foi tão minha
Dela não resta segredo nenhum
E dentro do peito, tão cheio de planos
Pros meus desenganos, tal qual, um à um
Seguem parados, anestesiados
Sempre tão meus, tudo tão comum
E parece mentira, a verdade tão clara
Tão rara, sozinha, tão minha
Tão sua e de mais ninguém
Parece que tinha o mesmo futuro
Seguir dos seus erros, fazê-los tão meus
Sentir, entre os dedos, escapar as palavras
Soadas ao vento, sem preocupação
E a cada lamento, um sorriso, um perdão
E o meu sentimento que foi todo em vão
Segue aqui dentro, calado e intacto
No meu coração.

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

noite e dia, que agonia

Há quem diga que foi sorte
Há quem chore pela morte
Pelos dias de tristeza
Que se foram tão depressa.
Há quem culpe o erro alheio
E quem ame com fervor
E com o fim do meu amor
Um reinício pro sonho
E um novo vício pros meus dias...
E um apego às carícias
Tão raras, tão minhas
Tão cheias de medo
Tal qual o grande segredo
Que nos cerca, que empolga
E atravessa meu peito
Como uma faca afiada
Dentro de mim, cravada
Marca do crime perfeito.
E que segue ali, parado
Como a cena do filme pausado
Num circuito de magia
Numa sede e agonia
Pela noite, que virá.

sexta-feira, 6 de novembro de 2009

chuva *.*

Cúmplice chuva
Das noites de falta de proteção
Do abrigo do carro tão quente
Do abraço das noites de fuga
Chuva das lágrimas dos meus olhos
Das tardes, sentada, lá fora
Com medo dos pesadelos
Que assombram e tiram o sono
Óh chuva de primavera
Que cai bruscamente
E, tão rapidamente, seca
E mais uma vez silencia
Acalma tanto meu ser
Sossega meu sono e o pranto
Liberta minha voz em canto
Abriga de novo o querer

quinta-feira, 5 de novembro de 2009

60'sec.

Originalmente, voltando atrás
Ultimada a reviver!
Temporariamente certa
Reiterada do querer.
Aparentemente, cercada de medo
Visivelmente satisfeita
E, mais uma vez perseguida
Zunidos e sulcos de sanidade e realidade
Silêncio...
Estranhamente, silencia meu ser
Solitária, perdida entre a gente
Sempre cheia das mesmas pessoas vazias
Encontrei abrigo
Notoriamente, segura por ti
Testando as possibilidades de uma nova história
Arriscando cada dia, cada passo...

quarta-feira, 28 de outubro de 2009

♪Feliz aniversário, envelheço na cidade...

Começar pelo começo já seria bem difícil
E, simplesmente, pensar não seria o suficiente.
Hoje, mais uma vez, volto ào passado
Lembro de toda minha vida, de mais um ano.. Ou menos um.
Não me restrinjo a pensar nas coisas boas
E o que me cerca, certamente, são as mais loucas histórias que preencheram e completaram meu 19º aniversário! *.*
Eita ano de descobertas, escolhas, amores, lágrimas, risos, erros e acertos tão completos de necessidade! Sonhos, pesadelos, brigas, rancor, paz e carinho... Dúvidas e certezas³, ciúmes =º´, encrenca, malícia, desejo, segredos, confissões, dependência, carência, preconceito, novos amigos *-------* os 'velhos' tbm... Independência! Habilitação, tatuagem³, moto *----*, trabalho, perdas e ganhos, omissão, tentação, traição... ;x perdão, novidades, raridades, cumplicidade, invenção! Sucesso, dinheiro, paz, desassossego, medo, CORAGEM, des/respeito, música³³³, violão, cama \o/, cachorros *.*, morte, separação, saudades², temores, chocolate! Academiia *.*, paixões... A VIDA! \o/
Mais um ano de muita história pra contar! O maais cheio delas, eu acho... assovio*
O mais emocionante, extasiante, excitante -q
Foi um ano de aprendizado e novos interesses..
Foi bastante incomum, foi deveras importante.
Dei passos decisivos, perdi e ganhei muita coisa, muita gente...
Reinventei minha história! \o)
Enfrentei meu destino, desenhei um futuro.
Garanti boas histórias pros meus netos, ou pros netos dos meus irmãos.. shiauhsuiahsiauhsa! \o/
EU VIVI!!! E , acima de tudo... Eu sobrevivi!! (:

segunda-feira, 26 de outubro de 2009

silêncio

Como se do nada a vida nem importasse
Somos tão pequenos que nada mais faz sentido
O coração simplesmente para
Num sulco violento de força bruta
Tentando mostrar como somos frágeis
Tentando gritar dentro do peito morto
É como se nada mesmo fosse chegar amanhã
Os dias parecem escuros, mesmo com o sol gravado em meu corpo
E as circinstâncias de vida não me cabem, nem à ti
Lentamente, pouco a pouco
O forte coração vai deixando de bater
O som da respiração se distancia a cada passo
E pro fim do seu cansaço
O descanso eterno, enfim.

quarta-feira, 21 de outubro de 2009

lamento

Isso tudo porque você não vai ler
Porque sei que meu nome não mudou
Nem meu rosto
Nem o gosto do rancor que ainda guardo
E, certamente, nunca vai entender
O motivo pelo qual me trouxe aqui
Nem o medo que ainda me acompanha
Nem a saudade que jamais esqueci
Nem a vontade que nunca realizei
E a voz que de mim não sai
Logo tudo vai passar..
Não queria apenas seguir
Queria poder esquecer
Mas esquecer de verdade! Não lembrar, nem pensar
É bem provável que não veja isso
Sabes, tão bem quanto eu, que não há meu nome em sua lista de preferências
Sabes melhor que eu do que sentes aí dentro.
Não te culpo por meus erros
Nem te peço uma outra chance
Acabou meu argumento
Dei um fim nos meus lamentos
Pra, quem sabe, viver

sexta-feira, 16 de outubro de 2009

incerto (:

E, o que é a vida, senão o hoje.
E só por hoje eu queria morrer
Voar pra bem longe...
Poder esquecer
Queria o silêncio
O barulho do nada
Uma árvore alta e, talvez, uma escada
Ou apenas a sacada de um preédio sem final
Ou apenas um curativo pra acabar com esse mal
Quem sabe respostas, ou um prato bem cheio
Pra acalmar o receio de dormir sem jantar
E acabar com essa angústia de tanto pensar
Só querer um futuro
Um lugar bem seguro
Um escape pra dor
A beleza da flor
E uma única certeza
Nada pode ser certo, enfim.

quinta-feira, 15 de outubro de 2009

TPA19

Dias antes do começo de um retorno passageiro
Pela vida tão incerta
Dos amores e rumores, das minhas buscas constantes.
E, pras perguntas cada vez mais instigantes
As mesmas respostas vazias de sempre.
O mesmo 'porque' no final.
E o mesmo nervosismo banal
Que todo ano me cerca
Que a cada passo me cega, da miopia companheira (H'
E a dor nas costas que aumenta
E as brincadeiras que já não as mesmas.
A irreverência segue, tão farta
Mas as companhias se modificaram, pra que as piadas não percam a graça
Para que os caminhos não parem de mudar
E as descobertas cresçam
E as desavenças, as dores, as culpas e medos.
E as flores renasçam num compasso incomum
E pra cada novo passo, novos laços, novas danças
E a criança aqui dentro
Certamente, raramente, vai mudar

quarta-feira, 7 de outubro de 2009

Ainda...

Um namorado de saias
Para os loucos contos cibernéticos
Para horas de prosa frouxa
Para risos e falta de nexo
E chegamos a falar em sexo
E foi tudo tão normal
E voltamos ao passado
Quando nada, ainda, era igual
Descobrimos nossos segredos
Comparamos certos medos
E o refúgio que nos guarda
Apagado foi, rapidamente
Num receio de pesquisa
De um alguém que nem avisa
E vai chegando todo todo
E vai tomando o seu espaço
Que na verdade nem lhe pertence
E, antes mesmo que eu pense
Já estou lembrando, enfim
Revendo um passado distante
Que se faz presente em mim
E, mesmo que eu queira deixá-lo
Ele não deixa dos meus pensamentos
E pelos lamentos me perco nos versos
E atravesso caminhos de olhos fechados
De punhos atados pelos medos meus

terça-feira, 6 de outubro de 2009

um dia, talvez

Queria poder medir
O tamanho da tua dor
Queria saber porque
De sentir tanto temor
E, quem sabe tentar entender
Tua cabeça e teu rancor.
Honestamente, és tão carente
Mas incoerente com tuas vontades
E, fiel às insanidades de possessão
E cruel aos pequenos momentos de fuga à prisão.
Mas que um dia vais ceder
Mesmo sem entenderes
Que a vida acaba aqui.

terça-feira, 29 de setembro de 2009

Por eLa *.*

'É um desejo
Que vem e fica
Que pega e nao desapega
Cravado no peito e mente
E não mente quando sente
Que o amor se faz dormente
Permanente, sempre, em nós'
(L'

segunda-feira, 28 de setembro de 2009

De repente sonho...

Dos seus sonhos de codel
Derretidos com a chuva
Traduzidos no papel
Se encaixam como uma luva
Desejados e buscados
Cada dia, passo a passo
E num descuido repentino
Tô perdida em teu abraço
Encontrei de novo o passo
No final do meu cansaço
Desapegos e querências
E a insistência incomum
Do destino persistente
Que nos leva à lugar algum
Que me mostra um bom caminho
Pra quem nunca está sozinho
E, mesmo assim, não encontra companhia
Nem sossego à dor que tinha
Que antes, tanto doía
E hoje sem mais mudar
E não sabe cicatrizar
Nem ao menos repousar
Dos fracos arrependimentos
Companheiros pensamentos
Do passado tão recente
Dum futuro promissor
Ou de mais, tamanha, dor
Que me aguarda, guardiã
E suspende o amanhã
Pra mais culpa acompanhar

quinta-feira, 24 de setembro de 2009

Carente

Quantos banhos você toma
Quando toma um banho só?
E a rotina dos seus dias
Fim do dia vira pó!
E a procura por seus beijos
Em meu peito dá um nó
Segue regra e imponente
Impotente e tão segura
Desenfreada loucura
Tão carente de você
Que só de pensar em te ver
Enlouquece todo o corpo
Me padece o desconforto
De não mais podê-la ter

sexta-feira, 18 de setembro de 2009

Sereno

É bem verdade
Que talvez tudo isso seja bucólico demais pra mim.
Pras minhas ironias desenfreadas
Tão descaradas e distantes de fim
Tão desonestas, disseste você...
Trouxeste-me a culpa, o medo e o temor.
E lembraste da dor que também te causei
Que causaste em meu ser, mas foi menos que em ti
E o sereno, tão frio, esmorece meu corpo
Estremesse meus pensamentos
Tão completos de devaneios
Indiscretas preocupações
Indigestas competições, dentro de um berço escroto
Diante do corpo, morto.
Buscando lugar ao porto
Destino certo pra cura
Um caminho, finito, à procura.

quinta-feira, 17 de setembro de 2009

...

E, pras minhas noites de procura
Um instinto incomum
A espera, a loucura
Muitos sonhos, mas apenas um!
Outrora, cheia de planos
Voava em meus pensamentos
Ouvia dos meus lamentos
Centenas de desenganos
E, sentia beem aqui dentro
Melhoras pros devaneios
Insistentes, mas passageiros
Normalmente, beem corriqueiros
Habitantes, cravados, em mim.
Atuantes no mesmo fim
Ligeiramente intrusos
Ou talvez ocupando seu próprio lugar
Reinterados da vertigem minha
Acalmados por sua doce voz

Virá

No arrastar dos dias cautelosos
Indiferentes à minha procura
Assim como à saudade
E essa dor que não cura
A ferida, companheira dos meus dias
Segue ali, severa e crua
E tão distante de fim
Faz descasos à mim
E ao desejo insistente
E a certeza da gente
De que um dia vai chegar...

quarta-feira, 16 de setembro de 2009

=C

Saudade, palavra triste
Que só existe pra quem sabe ter
Que tanto persiste por te querer
Habita minha alma e meu ser
Num misto bem louco de indagação
Num grande sufoco pro meu coração
Num querer proibido, no sim e no não
Das noites perdidas, na imaginação
Eu corro de ti, mas acabo em teus braços
E o teu abraço é o que quero ter
E sentir o teu cheiro, tão doce, tão meu...
E beijar teus lábios tão suavemente
Que por minutos chego a acreditar
Que algum dia me pertenceu, de fato.

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

omg

Vou tentar mais uma vez
Descrever a situação
Do amor e da paixão
Do querer e do poder
Dos distúrbios de emoção
Do, de novo, não saber
Do não ter o que dizer =S

quinta-feira, 10 de setembro de 2009

Morrida demais x.x'

Acho que morri
Mesmo podendo sentir meu corpo se mover
Minha mente pensa, sem poder agir
Meus olhos seguem abertos
Mas sem poder enxergar.
Minhas mãos, em posição de reza
Em prontidão ao fim
Atadas, sobre mim
Dispostas sem qualquer ação
Isentas do seu perdão
Levando, apenas, consigo
O silêncio da agonia
Das dores que, então, sentia
Num lapso de compaixão
Num septo no caixão
O último suspiro de vida

segunda-feira, 7 de setembro de 2009

05/09/09

Guarde esse dia
Pois guardarei em mim o gosto do chocolate
Daquele que esteve em sua boca
Dos sons de total agonia
Dos corpos em sintonia
A casa que tão vazia
Só ouvia o mesmo que nós
E, enquanto estávamos sós
Eramos você e eu
Num circuito de magia
Numa sede, euforia...
O tremor de que sentia
Se afastou com seu calor
Aliviou minha dor
De não mais poder tê-la
E, assim mesmo querer
Lutar contra meus próprios princípios
Invadir um caminho tão meu
Compôr novas canções
Que jamais me pertenceram de fato
Mas que hoje seguem tão minhas
Tão suas... Tão nossas
E um suspiro de sanidade
Me faz regressar à realidade
Me faz ser de novo eu mesma
E mesmo assim, não deixar de te querer
Que o tempo seja o mestre mais uma vez... ;)

sexta-feira, 4 de setembro de 2009

;~ tudo de novo OMG

Vou fazer belos poemas pra te fazer esquecer
Vou tentar tirar de teus lábios belos sorrisos sinceros
Grandes lembranças constantes...
Que logo serão apenas lembranças
Que em breve serão esquecidas, serão engraçadas...
Quero ver em ti a grande mulher que és
E em teus verdes olhos tão brilhantes
A certeza de um futuro tão incerto
Que me faz querer correr o risco
De buscar a descoberta mais incrível, improvável e impossível
De sentar-me ao teu lado
Ouvir o silêncio do nada
Sentir o cheiro de mato
E seguir da vontade insistente

terça-feira, 1 de setembro de 2009

lascÔ!

Hoje, busquei novos caminhos
Diferentes dos que costumo traçar
Tentando, desenfreadamente, obter respostas
Pras perguntas tão malucas que me vêem à cabeça a todo instante.
Foi em vão o gastar de um litro a mais
O perder pneus à toa...
Mas me valeu pela mudança
Hábitos repetidos me cansam.
Sobretudo uma dúvida ainda mais eloquente me assombra
Correspondeste ao que eu esperava
E isso jamais deveria ter acontecido
Embora nem tenha acontecido nada.. Ainda[?]
Me perdoe por dizer tantas verdades
Não resisto à sinceridade dos teus olhos
E nem ao doce perfume que jamais senti

segunda-feira, 31 de agosto de 2009

Sem direção

Tranque suas portas
Para abrir-se ao prazer de estar só
Correr riscos absurdos
De amar calado
E sorrir, apenas sorrir das situações de pura comédia.
Onde a hora é o que menos importa
Mesmo precisando chegar cedo
Mas sem querer tudo isso...
E falar coisas sem sentido
E outras da boca pra fora
Que me fazem parecer idiota
Tentando consertar erros irreparáveis
E quando peguei à direita
Querendo mesmo ir pro lado contrário
Percebi que nada pode ser errado
Mas voltei ao passado
E quis ouvir de novo sua voz.
E isso foi capricho meu
Não deveria ceder às minhas vontades novamente
São vulneráveis e me assustam
Surpreendentes e tão complexas
E tão cheias de nó.
E volto, de novo, ào pó
E admito morrer sem culpas

sexta-feira, 28 de agosto de 2009

PasteL?! [???]

num click de ignorância
Perdi ideias já concluídas
E tive outras, tão rapidamente, que nem abalada fiquei.
E nem sequer me importei [mesmo usando ctrl+z pra tentar recuperar] rs
Mas no meio do caminho
Fui puxada, ferozmente, pela labuta inexata
Pela rotina forçada e entediante
Pelo cansaço insistente e constante.
E, liberta disso tudo num curto espaço de tempo
Me faltam de novo as palavras, me falta a vontade e a força.
Dependo de algo bom ou muito ruim, quem sabe...
Ou apenas de um pastel pra aliviar minha fome! ;*

terça-feira, 25 de agosto de 2009

;x

cansada dos favores
Dos pedidos de desculpas
Das eternas incoerências
Das minhas dores e culpas
Eu farta de tristeza
E essa luz que teima em se apagar...

Mas não me tens deixado cair
Não com tua irreverência
Sempre tão meiga e tão carinhosa
Cheia de vida e toda prosa
Ideias malucas e falta de nexo
E suave voz, tão doce e sonolenta...
Risos em ritmo de real alegria
Uma inocência que contagia
Não se aproxime tanto de mim
Não mais te deixaria partir
Mas não me abandone, menina bonita
Olhe por mim nos dias em que precisar de ti
Esteja ao meu lado, mas não tão perto assim
Seria um pecado perder-te pela ignorância
Mais ainda pelo medo de tê-la.

quinta-feira, 20 de agosto de 2009

;~~

Qual a cor do seu poder?
E o destino pra sua dor?...
Do final do nosso amor
Um começo para o nada
Um início pro fim da estrada
Que andamos sem caminhar
Que paramos em qualquer lugar
E já não vemos continuação
E nem temos vontade pra isso
E nem temos fome, nem sede
Nem forças pra nada que não seja demonstrar o sofrimento
Esquecer o juramento de amor
E continuar desse fim
Que será o começo de novo
Que trará um outro alguém
Te fará querer bem
E amar de verdade
E dever lealdade...

so sorry..

quarta-feira, 19 de agosto de 2009

Falta

Me encontrei, perdida em pensamentos
E fui invadida pela eloquente vontade de não querer sentir nada.
De não ver teu rosto, nem mais o teu corpo despido mirado em meu corpo.
Como num 'reboliço' de ideias loucas
Das palavras que apenas fogem à mente.
Faço jús aos meus princípios que nunca me pertenceram, de fato.
E, faço caso do que sei que nunca pude possuir.
Eu sinto falta daqueles olhos verdes
Que nunca chamei de meus.
Que sempre foram tão teus, mas viviam voltados à mim.
E, porque tudo é assim?
Volte a ser como tu eras, mas pertença a mim também.
Sei que um beijo não convém, mas quero ver-te outra vez.

└'

segunda-feira, 17 de agosto de 2009

200 *-*

Que desassossego o som dos pingos no chão
E o cheiro de fumaça que o seu cigarro emana
Ouço o som de todos os teclados
E das vozes, incansáveis que insistem em me ensurdecer
As portas estão abertas
Um vento encanado invade o recinto
E tudo o que sinto é um sono comum
E tudo o que digo não tem sentido algum
Ouço mentiras, promessas tão fáceis
Digo outras em contraponto.
E de que é feita a verdade, senão das mentiras que acreditamos?
Segue caindo a chuva
Meu silêncio é barulhento demais!
Somente teu corpo me satisfaz
Teus olhos perdidos em qualquer direção
E risadas espontâneas para as piadas mais sem graça =)
E o dia permanece cinza...
Já não se pode ver o céu, coberto de nuvens.
Já não posso ver quem eu quero, e nem ter o seu abraço.
A saudade é traiçoeira. A vontade é companheira. 
No rádio, a canção me empolga
'espero que o fim da tarde venha com você ♪'
Mas eu sei que não virá..
Nem hoje, nem amanhã... E nem nos próximos dias
Começa uma nova canção
Os pensamentos de volta ao passado
Junto pessoas, revejo fatos
E mais uma vez a saudade.. De novo a vontade de poder voltar atrás.
Os caminhos se dispersam tão rapidamente
No arrastar das horas mais longas
Nos dias mais incertos e menos prováveis para a distância
Onde o que queremos é o que menos importa
E os desejos.. Serão sempre eles mesmos
E o castigo maior, é o do nosso próprio medo.

200 postageNs! Um emaranhado de coisas que me passam na cabeça.
♥♫↓→↨¡

quinta-feira, 13 de agosto de 2009

eLa

E, da irreverência da sua 'eletricidade'
Novas vontades pra mais uma vez sorrir
Num septo cibernético
Que tanto nos une, enfim.
E piadas tão comuns, que se fazem diariamente
Das fugas pros medos meus, e.. Tão seus, eu sei.
Pela graça dos devaneios não propositais
Uma simplicidade, envolta em rara beleza
E uma grande certeza
A amizade tão necessária pra mim.

terça-feira, 11 de agosto de 2009

ia ia Ô! =P

Eu já sabia, era o que eu ouvia
E tanto temia, por não poder ver.
E eu corria, de mim fugia
E só queria poder entender.
O quanto sofria, andava e caía
As dores sentia, sem ao menos me mover.
E aos poucos gemia, na noite tão fria
E dessa agonia, não podia correr.
Lá no fundo eu via, que a luz do dia
De longe viria, pra minha paz trazer.
Devagar entendia, quando a noite surgia
Que ainda sofria, mas já podia ver!
E discretamente, sorria, meus lábios em alegria
Mostravam, mais uma vez, ao dia, a tristeza perecer.

(U'

segunda-feira, 10 de agosto de 2009

Livre! \o/

Eu vou voar
Como pássaro que sou
Vou viajar nos meus sonhos
Que é onde posso ser livre!
Entorpecer na calmaria
Da liberdade que ainda me pertence
Quero inundar de sossego esse meu peito, hoje, calmo.
Que tanto clamou por isso.
Que tão agradecido está.

E, quero também poder escrever algo mais legal.. ;PP

domingo, 9 de agosto de 2009

Oo'

Traição não tem perdão
Assim como o amor não tem cura
E, pros meu dias de procura
A boca, sedenta, que tanto quis
E mais uma vez um dia feliz.. Tão doce e amável
Suave e tão afável, dos carinhos que me deste..
Da presença necessária!
Já não sei onde começa o meu corpo e onde termina o seu...
Me perdi num vício incontrolável de querer e ter!
E ja não posso entender aquilo que ninguém jamais explicará!
E não posso me livrar de culpas que não possuo
De dores que já não me pertencem...
E das fugas que sempre foram refúgio, e hoje são medo.
Trarei no peito a certeza do alívio..
Da falta de juízo, acompanhada de muita tranquilidade
Sem saber, ao menos, o que fazer..
Pois amar é tudo mesmo?
Se não for, me ensina? ><'

quinta-feira, 6 de agosto de 2009

EstranHo fim do que não acabOu

Pelo sacrifício da ignorância
Dos meus dias dispersos de sapiência
Pelas fugas tão distantes de esperança
E o retorno de calmaria e clemência
Das pontas de flechas voltadas ao meu corpo
Num sulco de ódio, dos olhos tão negros
Sarcasmo em sua boca, e nas suas palavras
O fim de um começo tão puro, que se tornou amargo e mesquinho.
Que se tornou perigoso!
Seguirei dos meus passos
Sempre dados em prol à paz!
E nos dias e noites que sei que não voltam mais
Ficará a lembrança do que foi bom.

=)

quarta-feira, 5 de agosto de 2009

(u'

De tanto escrever, me faltaram palavras
Me fugiram ideias
Minha voz calou-se para o novo.
Tenho medo de dar passos e abrir os olhos
Medo de ver o que nunca quis
De não ter o que tanto preciso
De perder o que acho que tenho, ou tive um dia.
Minhas mãos, atadas, e sem ação
Simplesmente abrem-se a espera do retorno
E, tão involuntariamente, fecham-se num vertigo de fúria.
Eu fujo dos temores, com novas canções
Liberto-me aos poucos das suas prisões
E sigo... Apenas sigo, sem certezas nem verdade

sábado, 1 de agosto de 2009

SaudadE...

E a eternidade da procura por seus olhos
Foi traçada nos meus dias mais escuros
E na desenfreada busca pelos dias de calmaria
Se fez em mim o seu calor
O seu sabor, e o cheiro que ainda ficou.
E a marca que você deixou ao passar por mim
Dos dias de amor sem fim
Das lutas por paz, enfim.

SiNto sua faLta, bem

sexta-feira, 31 de julho de 2009

-q

Saindo do banho
Espremia cravos em meu corpo
E me veio a ideia de comprar calcinhas novas
Já que as minhas conheciam de cor a canção.
Mas depois de pensar nisso
Decidi que uma nova letra já seria o suficiente...
Não era de calcinhas novas que precisava, e sim de inspiração.

;)

Por favor, ao ler isso, entenda a moraL do texto.
Obrigada!

;D

quarta-feira, 29 de julho de 2009

PAZ

E o retorno de sossego
Dos meus dias de desespero
A paz que tanto pedi, se fez
E das buscas incansáveis
Pela leveza da alma
O tempo com seu poder
De novo, o caminho, refez.
E a chuva se fez tranquila
As nuvens deram espaço ao sol
E a escuridão daqueles dias
Deu lugar a luz mais radiante, de que tanto precisávamos.
Voltamos a ser livres, presos no mesmo fim
E libertos dos medos e culpas
De volta ao recomeço daquilo que acabou, enfim
E dos disturbios de inquietação e dormência dos segredos
Te peço de novo a mão
E ofereço-te em troca a minha

(L'

segunda-feira, 27 de julho de 2009

passa logo =/

Das duras palavras soadas ao vento
A dor da culpa e do arrependimento
A sanidade por um momento
E a impotência que segue em mim.
E como num sulco de pesadelo
Ao acordar caindo de um precipício
Percebi que ainda assim caia
Que nada me faria voltar ao início...
E penso ainda em como agir
E até onde ainda posso ir
Se é que poderei me mover
E se poderás também entender.

(u)

sábado, 25 de julho de 2009

(:

Lê-se hoje, as entrelinhas
De um passado tão bonito
De repente a escuridão, e um assopro de temor
E uma imensa dor, que já nem se sente mais.
E, que não se corre atrás, por motivos tão comuns
Por razões sem nexo algum
Eu não vou procurar... Não vou correr contra o tempo e nem desejar o impossível.
Eu quero a minha 'solidão', em meio aos amigos de hoje.
Que mesmo que não estejam lá amanhã, serão sempre os mais necessários.
E não quero ser medíocre... Eu amei cada segundo... E não há arrependimento
Só que o falso juramento, nem tão falso, nem tão lento, se refez por meus lábios.
Se conteve em meus atos... E não fiz por mal nenhum.
E não quis isso pra mim! Mas a vida é assim... Ora vão e ora vem...
Hoje com, amanhã sem.
E, quer saber? Foi demais pra um dia só!

quarta-feira, 22 de julho de 2009

cinZa

O céu coberto de cinza
Seu corpo estirado e morto
Dos passos de quem sofria
Buscando lugar ao porto
E as buscas da dor que tinha
Os medos e pesadelos
Os dias de frio e chuva
Os ventos de que se ouvia
E as preces de quem temia
Das noites que não dormia
Da febre que lhe cobria
E o tempo que não passou
O cheiro de rosa e frutas
Permaneceu entre o fim da dor
No começo do que se perdeu
Na marca que em ti ficou
E as cores do céu tão cinza
São frias como a saudade
Envoltas em necessidade
Dum tempo que não volta mais

='/

terça-feira, 21 de julho de 2009

HãiN?!

Dos resquícios de estupidez
E de toda insensatez
Vou viver mais uma vez
O silêncio da loucura
E, das horas não vividas
Sanidades esquecidas
Tantas noites perdidas
Acho mesmo que pirei
Realmente já não sei
Ficar muda já tentei
Imergi na escuridão
Cometi o desacato do perdão
Aceitei a imposição
Nem se quer me corrigi!
Das centenas de fugas que certa vez busquei
Outra vez, mais uma vez, mas desta vez aceitei.
Libertei o pesadelo, e acordei para um sonho
Ora escondo, ora exponho
Ultrajando meus próprios princípios
Contra tudo e contra todos
A favor da minha vida.


.-.

segunda-feira, 20 de julho de 2009

Ah, poeSia (H'

Porque, mesmo que tenhamos medo do escuro,
Sabemos que haverá, sempre, a luz do dia!
E para as nossas tristezas,
A força da poesia...
E tudo deve passar
Da dor que antes doía.
E tudo deve morrer, dos dias que quero esquecer...
Das novidades antigas que não quero reviver
Dos passados, tão modernos, que ainda me assombram, enfim.
Que me fazem escravo dos medos e dores
E, esquecer dos amores, que nunca me pertenceram, de fato
E voltar ao meu mundo, sempre tão abstrato.
Inundar meus olhos, das lágrimas de alegria
Que ainda me apetecem... Que meu amor traz

quinta-feira, 16 de julho de 2009

Olhos rasos...

Há muito tempo que eu não passo por aqui pra postar uma música nova.
Fazia mesmo teempo que eu nem conseguia escrever nada...
Ontem, com o barulho da chuva, mais uma vez, sentada em minha cama, com caneta e papel na mão, e um mooonte de ideias novas, saiu mais uma emenda de palavras que sem título ainda, deram asas àos meus sentimentos de agora.
Tá aí... o/

(C#7 F#m E)

E, naquela brincadeira de 'fingir de estátua'

Perdeu-se a vida inteira, porque a morte não espera

Para ver o amanhecer

Nem tão pouco esperaria, pelos dias de alegria

Que se perdem todo dia, pelo meu entristecer

E no fundo de olhos rasos...

As lágrimas de alegria que se perdem

E quando a culpa se despede...

Eu volto a brincar de roda

E, naquela brincadeira de dizer verdades

Livrei a alma inteira, porque a morte não espera

Para ver o sol se pôr

Nem tão pouco esperaria pelos dias de tristeza

Que se perdem todo dia, pela minha alegria

E no fundo de olhos rasos...

As lágrimas de alívio que se perdem

E quando a culpa se despede...

Eu volto a brincar de roda


quarta-feira, 15 de julho de 2009

...

Outrora, cambaleava passos bem dispersos
Hoje, eles seguem a me guiar pelos caminhos mais incríveis que poderia percorrer.
Poderia, mesmo, ser apenas loucura e passar
Ah... Como eu queria mesmo que fosse um sonho e pudesse acordar.
Nenhuma dor maior que te fazer chorar...
Nenhuma impotência tão grande, que a de não poder controlar.
Se um perdão resolvesse algo, certamente, eu pediria mil.
Me guarde no teu abraço, no colo que recusei.
Hoje é de que preciso, de tudo que sempre amei

segunda-feira, 13 de julho de 2009

17:45

Meia hora de aflição.
Apenas mais 'meia' que completará um dia inteiro assim.
Menos peso em minhas costas
E o enooorme peso de responsabilidade sobre meus atos,
Meus quereres...
De novo eles. Essas vontades tão loucas.
Tão incontroláveis e indomáveis. Anormais!!
As que quero ter.

=x

13/07

É bem provável que me faltem as palavras
Mas aqui dentro sei muito bem o que quero dizer
O que precisava ser dito, já saiu de mim
Mas ainda apenas escrevi.
Hoje, não quero rimar, não precisarei encontrar palavras difíceis pra descrever meus sentimentos.
Meus olhos, cheios de lágrimas, falarão por mim.
Dirão aos poucos tudo o que, até hoje, permanecia preso aqui.
Tudo que, hoje, eu consegui falar.
Me passam milhares de coisas na cabeça, nesse momento.
Penso em todas as reações possíveis, em todas as atitudes que serão tomadas daqui pra frente
E, mesmo assim, sinto um alívio tão grande que não me cabe no peito.
Sei que daqui pra frente, NADA mais será fácil. Mas até agora não foi também.
As mudanças não poderão ser tão bruscas...
Acho que posso terminar por aqui... Me faltaram, mesmo, as palavras
Só queria registrar esse momento de angústia e alívio...
Isso vai fazer parte de um livro, um dia.. =P
E, mesmo que não faça.. Fará parte da minha vida, da minha história...
PRA SEMPRE!

~Obrigada por tudo, mãe!

na madruGa (H'

E, aos '13' minutos daquela madrugada de segunda-feira,
Me veio em mente os sonhos de olhos abertos
Que tenho tido nesses últimos três meses...
Das lembranças de duas noites, tão quentes,
Das madrugadas deveras geladas.
Das regras quebradas, que nunca existiram.
Do beijo molhado, com sabor de coca-cola...
E das juras de amor eterno
Que não duraria mais que aquelas palavras...
Meus olhos, pesados de sono, mais uma vez se fecham pra pensar em ti.

;O'

quarta-feira, 8 de julho de 2009

Aflição

E a direção que se perde no caminho mais correto
Dos passos dados sempre tão dispersos
E distâncias incomuns, dos passados visionários
De futuros esquecidos, dos meus dias de calor
Nesse inverno indeciso.
Do cantar do passarinho, que gorgea tristes versos
E voa sem deixar pistas dos céus que percorre
E esse amanhecer de domingo
Que tanto se nega a chegar
Que me aflige por sua demora
Me invade o peito de dores, e a alma de espera...
Eu me rendo ao desespero
Me encabulo às novidades
E às espero com tanta veemência
Que já não posso controlar o êxtase que me toma
E que tanto me preenche
E dos meus passos, sigo adiante, na tolerância do erros tão certos
Na segurança do abraço tão quente, que eu sei, me espera, enfim.

\__o__/

terça-feira, 7 de julho de 2009

ErraNte

Devolva-me os pensamentos
Os dias de paz e sossego
Os dias de desapego
Aqueles passados momentos

Empreste-me dias de sol
Dias de andar errante
Acalme minha alma em rol
suporta esse olhar distante

Transcreva sua dor em prosa
Disponha seu caos em flor
perca-se na beleza da rosa
Esqueça de toda dor

Arrisque passos em falso
Transforme medo em coragem
faça das pedras calço
mire-se na paisagem

Tira de mim a saudade
Os dias de solidão
Diz que não é verdade
Esse final temporão

Conto as horas, os minutos
Conto os dias e semanas
E me perco nos segundos
De aflição que a mente emana

Quem me dera retornar
Pararia o tempo naquele exato instante
Mas já não tenho como voltar
Dos passos de um errante

;]

sábado, 4 de julho de 2009

Uma palavra... =X

Descrição em uma palavra
Não seria o suficiente
Penso numa, penso em outra
Me vem tanta coisa em mente
Disso tudo que é recente, instigante, persistente.
Só prazer, seria pouco, intangível sentimento
Delegável juramento de amor sem fim.
Imponente detrimento de lembrança em mim.
Certamente, escolheria 'perfeição' como palavra.
Provavelmente se encaixaria tão bem quanto nós
E viraria conto, quando fôssemos avós.
E viraria filme, para os tolos incrédulos
E seria pecado para os vícios do passado
E seria mentira pra quem não crê nos fatos
E, provavelmente, loucura pra quem viveu aquela noite
E um segredo tão grande e bonito
Dentro de nós tão bem escondido
Juntos a sós, e o sono perdido
E o som que ouvia, era o vento xiando
Era os cachorros latindo, num coro sofrido
E seus lábios dispersos em doce gemido
Em mudos dizeres de prazer
Em farta demonstração de querer
Numa forma de tentar entender
Com que palavra descrever
Aquele misto de sensações que nem me cabe explicar
Que não me faria tentar arriscar numa palavra sequer.
Fica em mim o seu cheiro, o gosto do chocolate
O som do cão que ainda late
E a música no violão.
O abraço envolvente e quente
A cama vazia no chão
E o dia seguinte tão cheio
Do vazio da solidão.

*-*

sexta-feira, 3 de julho de 2009

Saudade

Encontrei naqueles braços, o abraço que sempre quis
O sorriso nos seus lábios, é o que me tem feito feliz
A distância que nos separa, certamente, nos une, enfim
E o abrigo que nos guardava, à espera vai estar...
Diz pra mim que a gente vai voltar?!
Que tudo vai ser como naquela última noite...
Quando os corpos se aqueceram, contra o frio de um grau e meio.. rs
Tô supondo um recomeço, de tudo que nunca teve fim
Do que jamais deixamos morrer
Do que quisemos outra vez repetir...
Daquilo tudo que não quis pra mim... Nem queria pra você...
Mas se a vida é assim, é assim que deve ser.
Sutilmente, quero me perder nos seus lábios tão doces
Enaltecer de prazer a cada arrepio que nos consome
E dentro de tudo que cabe em nós, mesmo quando passar
Estará sempre a certeza, de que fomos completos.
De que os dias seriam vazios sem você
E o brilho da lua já não seria o mesmo.
No retorno do princípio, a dura verdade
A dor da saudade, que ainda nem começou...
Mas que sei que virá no exato instante em que partir

=')

terça-feira, 30 de junho de 2009

Pra vocÊ ;*

Minha pequena criança, tão cheia de mimos
Tao cheia de fases...
Indefesa criatura, de frágeis olhos desconfiados
De pele alva... De clara beleza.
Dos sonhos de morte, e negação à vida.
Dos dias tão fartos do vazio que lhe consome
És cheia de vida, óh doce criança.
Necessita de versos e carinho constante,
Mas esquece facilmente o quanto o mundo gira longe do seu próprio mundo.
E mesmo assim, tenta lembrar de como foram completos os dias em que viveu de verdade!
Faz-se escrava dos seus próprios medos
Desafiada por seus segredos, no desafio das suas vontades.
E desafia a verdade, quando muda a história do tempo...
Quando invade a cena do ósculo
Inundando seu peito cálido, com minutos de vida, enfim.
Com quereres impossíveis que transforma em realidade.
Mesmo sabendo que não podem ser verdade.
Basta querer, pequena, indefesa criança.
Diz-me em baixo tom de voz
Quanto queres poder gritar...
Mas contém-se no silêncio do prazer de estar só.
E mantém-se em acomodo, no sossego da solidão
Quando digna-se a ouvir o sofrido coração
Que clama por atenção, que prende-se à escuridão
Fechando-se para o novo
Fugindo da multidão.
Minha pequena... És cheia de vida!
Louva por teus caminhos, busca-os a cada dia.
Saberás enfim o que é realmente viver!

;*

quinta-feira, 25 de junho de 2009

sem nexO, totaL

Não preciso de nexo
Eu quero vida!!
Não quero dinheiro
Quero amar sem medidas.
Quero um futuro brilhante
Cheio de cores e risos
Cheio de flores e certezas de que nada foi em vão.
E quero acordar na madrugada e sair por aí
E te levaria comigo se fosse tão louco quanto eu...
Se fosse tão fácil apenas querer.
E se você tornasse tudo mais fácil
Mesmo assim,
Quero a vida sem nexo, sem medida.. Mas a minha
Tão bem desenhada e querida por mim.

oO'

AspiraçãO

Do ósculo ardente
Da boca sedenta
A ceifa de receios
Um solavanco dos sonhos
O alcançar do vértice estreito
Ainda com passos bem lentos
E com aspirações eternas e companheiras
E compassivas de perdão
Tão completas de ilusão
Verdadeira quimera de incoerências
Discrepância insaciável!
Displiscência inquestionável...
E uma insistência ainda maior
Perdurante e perecível de notável desgaste temporão
E das inquietudes da alma
Resta apenas o bater de um sofrido coração

=)

quarta-feira, 24 de junho de 2009

Vai passar...

O meu maior vício
A fuga dos meus medos
Um refúgio
Meu maior segredo

Minha calma
Um delírio interminável
De total necessidade
De querer, inexplicável

E na passagem dos dias
Seguem das noites tão frias
A chuva no céu caía
Os corpos em sintonia
E quando você dizia
Que ali era onde queria estar
Dentro dos seus olhos eu via
Que nada deveria mudar.

E eu sei que vai passar
Mas que seja lento e cauteloso
Tanto, como será doloroso
O dia em que irá partir.
E que sei que irei também
Se assim me permitir
E se assim tiver de ser
Porque se permanecer
Faremos dos dias seguintes, os melhores que pode-se ter.


I promet!
=)

terça-feira, 23 de junho de 2009

VertigO

Hoje, eu queria escrever sobre anjos.
Queria tentar entender como as pessoas se encontram e passam a viver, umas pelas outras, em troca de 'proteção'.
E me perco nas buscas de respostas que não sei se encontrarei, de fato, mas que me instigam a pensar mais.
E que me fazem acreditar, sim, que o destino foi planejado para cada um dos que vivem.
E faz com que eu me indague sobre amizade... paixão/tesão... amor, e os mais variados sentimentos...
Hoje, eu voltei ao ontem [louco isso, não?] e entendi que nada pode ser entendido, se não for realmente querido entender. o.O'
Que conversar, às vezes, alivia tanto a alma, que tudo flui melhor.
E que estar 'à vontade' nos faz quebrar 'recordes'.
E nos faz ser o que somos... E querer isso, o que é mais importante.
Mas, e sobre os anjos?!
Nada mais que as pessoas colocadas nos nossos caminhos, para nos ajudar a superar os medos que nos invadem... E somos anjos de alguém também. Todos são.
Foram 'planejadas' nossas missões e nos jogaram pra cá, até que terminemos por ajudar alguém.
Até que mostremos o 'caminho certo', ou que Alguém considere isso.
E isso me parece ser vertiginoso, mais uma vez.. =D
E me parece tão bom ao mesmo tempo... Tão completo de necessidade, e tão complexo de explicações.
Explicações, as mesmas, que não me cabem... Nem à você e nem a quem quer que tente entender esse louco fato de sermos criados para os outros.. Para o mundo...
O que não nos faz ser objeto. O que não me faz ser um brinquedo.
E que não pode-se tomar por dono do que nem é seu, de verdade.
Do que nem tem dono, enfim.
E é ainda mais louco pensar na ideia de como somos colocados uns nas vidas dos outros.
De como os caminhos se cruzam e do desfecho das histórias tão cômicas, que de antemão, nos pareciam trágicas... E parecia não ter fim, o sofrimento.
Do ontem, me restaram apenas mais perguntas... Algumas foram substituídas pelas respostas de outras, claro, mas elas estão sempre ali.
E acho que é, realmente, o que me faz querer viver a cada dia... A busca dessas respostas, que podem ser a 'minha missão'... hsiaushuaihsuiahsaiuhsa
E que devem ser a razão da minha existência.
O que você fará pra ser anjo?!

=P

♫Não pára, não pára, não pára, nããO

Paradigmas tomam conta do teu corpo, assim como o fogo queima cautelosamente...
Com a mesma voracidade que o sorriso se perde dos teus lábios quando veres o medo de perto.
E quando sentes ameaçado por teus próprios caminhos.
Restringe-te a não percorrê-los... Arrisca-te!!!
Tudo deve mesmo ser uma oportunidade ao novo...
E tudo, absolutamente, vai importar quando os 'louros' chegarem.
Vou dar mais um passo enquanto meus caminhos estão abertos.
E quando não estiverem... Eu não pretendo parar!! \o/


=*

segunda-feira, 22 de junho de 2009

moda =X

As modas são ditas, postas à teste..
Seguem os fracos!
Os mesmos fracos tão fortes e seguros de si pra seguirem as 'regras'.
Aqueles inéptos dos apelos naturais, mas que se adaptam aos modelos atuais.
Os mesmos 'idiotas' que seguem alguém, que já seguiu outros e... É sempre assim!
Inerentes ao mesmo fim... Seguidores dum mesmo querer.
Corrompidos pela aparência querida... Buscada... Mantida!
Tão fútil quanto a necessidade de ser.

;P

Risco

Apenas da vontade de escrever
Expondo dor e amor
Sem qualquer segunda intenção. Sem pudor, nem razão.
E sem dever qualquer explicação de tudo o que nos rodeia.
De tudo que nada clareia minha mente nesse exato instante.
E que sei que não vai mudar.
Que nada mais poderá pôr no lugar, a bagunça que tratei de fazer.
E que nada será igual.
E sei que não voltará, e se voltasse, certamente, eu não queria que acontecesse.
Porque tudo deve mesmo valer a pena.
E eu gosto de correr riscos...
Gosto de sentir tremer meu corpo quando vejo aqueles olhos... E a boca tão de perto.
Esse é o sentimento que não trocaria por meia dúzia de dias perdidos..
Nem palavras ditas, que não voltariam...
E nem aqueles rostos simpáticos que já não se vê nas ruas por onde passo
Nos lugares que adentro, sem pedir licença, eu sei... Mas era tudo tão normal.
E se tornou tão banal pra mim... E pra qualquer um que viveu.

:)

MEU ERRO

♫Eu quis dizer, você não quis escutar.
Agora não peça, não me faça promessas...
Eu não quero te ver, nem quero acreditar que vai ser diferente, que tudo mudou.
Você diz não saber o que houve de errado, e o meu erro foi crer, que estar ao seu lado bastaria.
Ah, meu Deus era tudo o que eu queria.
Eu dizia o seu nome, não me abandone jamais.
Mesmo querendo, eu não vou me enganar.
Eu conheço seus passos, eu vejo seus erros.
Não há NADA de novo, ainda somos iguais, então não me chame, não olhe pra trás.
Você diz não saber o que houve de errado, e o meu erro foi crer que estar ao seu lado bastaria...♫

E diz muito... ;)

O tempo...

Distraído, pensando no nada
O tempo decide por nós
Impetuoso, agindo por ele
Absolutamente egoísta.
Inóspito, e tão seguro
Incerto e traiçoeiro, como só ele sabe ser.
E agindo por total consciência, decide o que será daqui pra frente
E não me resta alternativa, nem à você, e nem à ninguém.
E já não sei o porquê de tanto dizer, e querer, e tentar...
Só 'ele' saberá. Indicará cada passo, gesto e desenrolar de situação.
Correto, ou não, será o tempo, o 'senhor da razão'.

;]

sábado, 20 de junho de 2009

Eita vulneraaaaaviii!!

Septos separam
Unem, ao mesmo tempo
Avalanches de sentimentos me perturbam.

Vultos me apavoram
Uivos me perseguem
Longe de estar sã
Nego as aparências
Entro em pesadelos
Roubo cenas
Arranco máscaras
Busco novos personagens
Invado outros caminhos
Liberto minha alma dos seus desatinos
Impetuosamente eu me liberto, presa em ti
Desisto das fugas
Ando sem me mover
Desço do sonhos mais loucos
Esqueço de como é viver

Me perco no palco dos desejos
E volto a me distrair

Causo situações inusitadas
Ajo, deliberadamente
Necessito de mais demonstrações reais
Sofro com tanta oscilação
Ainda assim... AMO!

=S

sexta-feira, 19 de junho de 2009

♪As flores de plástico, não morrem...♫

És pequena, criatura, frágil flor de arlequim
Sussurra versos de lírios, transcende prosa em jasmim
Floresce em cada amanhecer, das rosas do meu jardim
E, suavemente, emana o perfume mais doce...
Me cobre de cravos em beijos roubados
E a essência dos seus lábios, me invade, enfim.
E das flores que me cercam, és a que mais quero cultivar

@-'-{

quinta-feira, 18 de junho de 2009

Futuro...

Raramente me perdí em vícios
Eu disse raramente!
E das tantas fugas fracassadas, numa delas me encontrei
E de todas as mancadas, nessa mesma acertei
Invadí seu mundo em prosa
Recriei velhos pensamentos
Inventei finais felizes
Mas sempre foi de verdade... Nada era pra sempre, e mesmo assim acreditei!
Outrora suas mãos revelaram seu futuro
E pude perceber, claramente, que as linhas escondiam grandes segredos
Eu quis desvendá-los, e nem precisei me esforçar.
Cambaleava passos dispersos dos caminhos que tracei
Mesmo assim invadia apenas os lugares onde queria chegar
Fui assombrada por meus próprios sonhos, que nem eram meus de fato
E quis vivê-los, contrariada pelo próprio medo.
Eu busquei o meu destino!

;*

quarta-feira, 17 de junho de 2009

lembra?!

Olha Pequena e doce criança
Minha Fortuna de paz num único sorriso
A de gestos tão simples, de completa necessidade
E que emana pureza em teus olhos
Tão puros quanto o mais singelo dos pássaros
Ultraje àos princípios grotescos
Espelhos de amor sem fim.
Arrisco versos e canções, enfim
Só pra ver a alegria em ti
Só pra reforçar minhas certezas
Inundar esse peito que hoje vibra de desejo
Realizar e querer sempre mais
Ah, doce criança...
Lembra-te de como eramos felizes...


\o/

terça-feira, 16 de junho de 2009

calmaria

Era uma noite comum
Que de comum não tinha nem aparência.
Que não demonstrava coerência
Me tirava a paciência, mas me acalmava, enfim
Tomava conta de mim e trazia de novo a impressão de normal.
De repente a chuva
Um céu negro, mas tão calmo
Um segredo e um afago... Das culpas e medos, dos tolos e fracos.
Desilusão?! Condição e intempestividade.
Mas que grande mentira... O oportuno foi criado por nós, naquele momento.
E que grande avaria desses medos banais. Que já são tão normais...
E que já nem cabem em mim.
E não preciso negar... Isso sim é miragem, isso é mesmo vontade, é desejo e apenas será desejo enquanto eu não quiser realizar.
Enquanto pra mim, bom estiver... E pra você, e pra nós.


\o/

sexta-feira, 12 de junho de 2009

Para os apaixonados.. *-----*

Segue dos teus passos inseguros
Mãos trêmulas e pernas bambas
Do ciúme incontrolável
Da perca de medos
Dos dias tão frios, e noites vazias
E bocas distantes, caladas e frias
Da procura incansável
Da rotina dos meus dias
Do carinho necessário
Da distância e da saudade
Da busca de felicidade
E o vazio que me preenche
Quando lembro... Quando me perco nos versos
Quando me faltam palavras
E me pego de novo pensando
E te perco mais uma vez em minha cabeça tão confusa
Procuro saídas pros caminhos que invadí, sem predir licença
Sem pensar no futuro, sem querer voltar...
Desmancho promessas, repito palavras
Desmarco compromissos, e remarco os que não quis cumprir.
E finjo estar bem. Mas é tudo real!
Completo refrãos de variadas canções
E me encontro na multidão de centenas de idiotas fanáticos, enfim
Daqueles que ninguém chega perto por medo... Ou não.
E de que é feito o amor? Não te importa, ? Eu sei
Eu neguei esse sentimento, mas ele tá sempre comigo.
Tentei fugir, mas, incontrolavelmente, eu AMO!
E não, necessariamente, aquele estereótipo planejado.
Ele apenas se impõe e nos toma de tal maneira que já não nos cabe negar...
Volto aos meus passos, nos caminhos mais incertos, e os maaais queridos por mim.
Vou buscá-los até o fim. Vou querer você pra mim!


;)

 Alma pequena, nunca valeu a pena. Nunca foi bonito não ter empatia. Porque agora tem de ser? Querer encontrar sentimento, onde só existe nú...