sexta-feira, 31 de julho de 2009

-q

Saindo do banho
Espremia cravos em meu corpo
E me veio a ideia de comprar calcinhas novas
Já que as minhas conheciam de cor a canção.
Mas depois de pensar nisso
Decidi que uma nova letra já seria o suficiente...
Não era de calcinhas novas que precisava, e sim de inspiração.

;)

Por favor, ao ler isso, entenda a moraL do texto.
Obrigada!

;D

quarta-feira, 29 de julho de 2009

PAZ

E o retorno de sossego
Dos meus dias de desespero
A paz que tanto pedi, se fez
E das buscas incansáveis
Pela leveza da alma
O tempo com seu poder
De novo, o caminho, refez.
E a chuva se fez tranquila
As nuvens deram espaço ao sol
E a escuridão daqueles dias
Deu lugar a luz mais radiante, de que tanto precisávamos.
Voltamos a ser livres, presos no mesmo fim
E libertos dos medos e culpas
De volta ao recomeço daquilo que acabou, enfim
E dos disturbios de inquietação e dormência dos segredos
Te peço de novo a mão
E ofereço-te em troca a minha

(L'

segunda-feira, 27 de julho de 2009

passa logo =/

Das duras palavras soadas ao vento
A dor da culpa e do arrependimento
A sanidade por um momento
E a impotência que segue em mim.
E como num sulco de pesadelo
Ao acordar caindo de um precipício
Percebi que ainda assim caia
Que nada me faria voltar ao início...
E penso ainda em como agir
E até onde ainda posso ir
Se é que poderei me mover
E se poderás também entender.

(u)

sábado, 25 de julho de 2009

(:

Lê-se hoje, as entrelinhas
De um passado tão bonito
De repente a escuridão, e um assopro de temor
E uma imensa dor, que já nem se sente mais.
E, que não se corre atrás, por motivos tão comuns
Por razões sem nexo algum
Eu não vou procurar... Não vou correr contra o tempo e nem desejar o impossível.
Eu quero a minha 'solidão', em meio aos amigos de hoje.
Que mesmo que não estejam lá amanhã, serão sempre os mais necessários.
E não quero ser medíocre... Eu amei cada segundo... E não há arrependimento
Só que o falso juramento, nem tão falso, nem tão lento, se refez por meus lábios.
Se conteve em meus atos... E não fiz por mal nenhum.
E não quis isso pra mim! Mas a vida é assim... Ora vão e ora vem...
Hoje com, amanhã sem.
E, quer saber? Foi demais pra um dia só!

quarta-feira, 22 de julho de 2009

cinZa

O céu coberto de cinza
Seu corpo estirado e morto
Dos passos de quem sofria
Buscando lugar ao porto
E as buscas da dor que tinha
Os medos e pesadelos
Os dias de frio e chuva
Os ventos de que se ouvia
E as preces de quem temia
Das noites que não dormia
Da febre que lhe cobria
E o tempo que não passou
O cheiro de rosa e frutas
Permaneceu entre o fim da dor
No começo do que se perdeu
Na marca que em ti ficou
E as cores do céu tão cinza
São frias como a saudade
Envoltas em necessidade
Dum tempo que não volta mais

='/

terça-feira, 21 de julho de 2009

HãiN?!

Dos resquícios de estupidez
E de toda insensatez
Vou viver mais uma vez
O silêncio da loucura
E, das horas não vividas
Sanidades esquecidas
Tantas noites perdidas
Acho mesmo que pirei
Realmente já não sei
Ficar muda já tentei
Imergi na escuridão
Cometi o desacato do perdão
Aceitei a imposição
Nem se quer me corrigi!
Das centenas de fugas que certa vez busquei
Outra vez, mais uma vez, mas desta vez aceitei.
Libertei o pesadelo, e acordei para um sonho
Ora escondo, ora exponho
Ultrajando meus próprios princípios
Contra tudo e contra todos
A favor da minha vida.


.-.

segunda-feira, 20 de julho de 2009

Ah, poeSia (H'

Porque, mesmo que tenhamos medo do escuro,
Sabemos que haverá, sempre, a luz do dia!
E para as nossas tristezas,
A força da poesia...
E tudo deve passar
Da dor que antes doía.
E tudo deve morrer, dos dias que quero esquecer...
Das novidades antigas que não quero reviver
Dos passados, tão modernos, que ainda me assombram, enfim.
Que me fazem escravo dos medos e dores
E, esquecer dos amores, que nunca me pertenceram, de fato
E voltar ao meu mundo, sempre tão abstrato.
Inundar meus olhos, das lágrimas de alegria
Que ainda me apetecem... Que meu amor traz

quinta-feira, 16 de julho de 2009

Olhos rasos...

Há muito tempo que eu não passo por aqui pra postar uma música nova.
Fazia mesmo teempo que eu nem conseguia escrever nada...
Ontem, com o barulho da chuva, mais uma vez, sentada em minha cama, com caneta e papel na mão, e um mooonte de ideias novas, saiu mais uma emenda de palavras que sem título ainda, deram asas àos meus sentimentos de agora.
Tá aí... o/

(C#7 F#m E)

E, naquela brincadeira de 'fingir de estátua'

Perdeu-se a vida inteira, porque a morte não espera

Para ver o amanhecer

Nem tão pouco esperaria, pelos dias de alegria

Que se perdem todo dia, pelo meu entristecer

E no fundo de olhos rasos...

As lágrimas de alegria que se perdem

E quando a culpa se despede...

Eu volto a brincar de roda

E, naquela brincadeira de dizer verdades

Livrei a alma inteira, porque a morte não espera

Para ver o sol se pôr

Nem tão pouco esperaria pelos dias de tristeza

Que se perdem todo dia, pela minha alegria

E no fundo de olhos rasos...

As lágrimas de alívio que se perdem

E quando a culpa se despede...

Eu volto a brincar de roda


quarta-feira, 15 de julho de 2009

...

Outrora, cambaleava passos bem dispersos
Hoje, eles seguem a me guiar pelos caminhos mais incríveis que poderia percorrer.
Poderia, mesmo, ser apenas loucura e passar
Ah... Como eu queria mesmo que fosse um sonho e pudesse acordar.
Nenhuma dor maior que te fazer chorar...
Nenhuma impotência tão grande, que a de não poder controlar.
Se um perdão resolvesse algo, certamente, eu pediria mil.
Me guarde no teu abraço, no colo que recusei.
Hoje é de que preciso, de tudo que sempre amei

segunda-feira, 13 de julho de 2009

17:45

Meia hora de aflição.
Apenas mais 'meia' que completará um dia inteiro assim.
Menos peso em minhas costas
E o enooorme peso de responsabilidade sobre meus atos,
Meus quereres...
De novo eles. Essas vontades tão loucas.
Tão incontroláveis e indomáveis. Anormais!!
As que quero ter.

=x

13/07

É bem provável que me faltem as palavras
Mas aqui dentro sei muito bem o que quero dizer
O que precisava ser dito, já saiu de mim
Mas ainda apenas escrevi.
Hoje, não quero rimar, não precisarei encontrar palavras difíceis pra descrever meus sentimentos.
Meus olhos, cheios de lágrimas, falarão por mim.
Dirão aos poucos tudo o que, até hoje, permanecia preso aqui.
Tudo que, hoje, eu consegui falar.
Me passam milhares de coisas na cabeça, nesse momento.
Penso em todas as reações possíveis, em todas as atitudes que serão tomadas daqui pra frente
E, mesmo assim, sinto um alívio tão grande que não me cabe no peito.
Sei que daqui pra frente, NADA mais será fácil. Mas até agora não foi também.
As mudanças não poderão ser tão bruscas...
Acho que posso terminar por aqui... Me faltaram, mesmo, as palavras
Só queria registrar esse momento de angústia e alívio...
Isso vai fazer parte de um livro, um dia.. =P
E, mesmo que não faça.. Fará parte da minha vida, da minha história...
PRA SEMPRE!

~Obrigada por tudo, mãe!

na madruGa (H'

E, aos '13' minutos daquela madrugada de segunda-feira,
Me veio em mente os sonhos de olhos abertos
Que tenho tido nesses últimos três meses...
Das lembranças de duas noites, tão quentes,
Das madrugadas deveras geladas.
Das regras quebradas, que nunca existiram.
Do beijo molhado, com sabor de coca-cola...
E das juras de amor eterno
Que não duraria mais que aquelas palavras...
Meus olhos, pesados de sono, mais uma vez se fecham pra pensar em ti.

;O'

quarta-feira, 8 de julho de 2009

Aflição

E a direção que se perde no caminho mais correto
Dos passos dados sempre tão dispersos
E distâncias incomuns, dos passados visionários
De futuros esquecidos, dos meus dias de calor
Nesse inverno indeciso.
Do cantar do passarinho, que gorgea tristes versos
E voa sem deixar pistas dos céus que percorre
E esse amanhecer de domingo
Que tanto se nega a chegar
Que me aflige por sua demora
Me invade o peito de dores, e a alma de espera...
Eu me rendo ao desespero
Me encabulo às novidades
E às espero com tanta veemência
Que já não posso controlar o êxtase que me toma
E que tanto me preenche
E dos meus passos, sigo adiante, na tolerância do erros tão certos
Na segurança do abraço tão quente, que eu sei, me espera, enfim.

\__o__/

terça-feira, 7 de julho de 2009

ErraNte

Devolva-me os pensamentos
Os dias de paz e sossego
Os dias de desapego
Aqueles passados momentos

Empreste-me dias de sol
Dias de andar errante
Acalme minha alma em rol
suporta esse olhar distante

Transcreva sua dor em prosa
Disponha seu caos em flor
perca-se na beleza da rosa
Esqueça de toda dor

Arrisque passos em falso
Transforme medo em coragem
faça das pedras calço
mire-se na paisagem

Tira de mim a saudade
Os dias de solidão
Diz que não é verdade
Esse final temporão

Conto as horas, os minutos
Conto os dias e semanas
E me perco nos segundos
De aflição que a mente emana

Quem me dera retornar
Pararia o tempo naquele exato instante
Mas já não tenho como voltar
Dos passos de um errante

;]

sábado, 4 de julho de 2009

Uma palavra... =X

Descrição em uma palavra
Não seria o suficiente
Penso numa, penso em outra
Me vem tanta coisa em mente
Disso tudo que é recente, instigante, persistente.
Só prazer, seria pouco, intangível sentimento
Delegável juramento de amor sem fim.
Imponente detrimento de lembrança em mim.
Certamente, escolheria 'perfeição' como palavra.
Provavelmente se encaixaria tão bem quanto nós
E viraria conto, quando fôssemos avós.
E viraria filme, para os tolos incrédulos
E seria pecado para os vícios do passado
E seria mentira pra quem não crê nos fatos
E, provavelmente, loucura pra quem viveu aquela noite
E um segredo tão grande e bonito
Dentro de nós tão bem escondido
Juntos a sós, e o sono perdido
E o som que ouvia, era o vento xiando
Era os cachorros latindo, num coro sofrido
E seus lábios dispersos em doce gemido
Em mudos dizeres de prazer
Em farta demonstração de querer
Numa forma de tentar entender
Com que palavra descrever
Aquele misto de sensações que nem me cabe explicar
Que não me faria tentar arriscar numa palavra sequer.
Fica em mim o seu cheiro, o gosto do chocolate
O som do cão que ainda late
E a música no violão.
O abraço envolvente e quente
A cama vazia no chão
E o dia seguinte tão cheio
Do vazio da solidão.

*-*

sexta-feira, 3 de julho de 2009

Saudade

Encontrei naqueles braços, o abraço que sempre quis
O sorriso nos seus lábios, é o que me tem feito feliz
A distância que nos separa, certamente, nos une, enfim
E o abrigo que nos guardava, à espera vai estar...
Diz pra mim que a gente vai voltar?!
Que tudo vai ser como naquela última noite...
Quando os corpos se aqueceram, contra o frio de um grau e meio.. rs
Tô supondo um recomeço, de tudo que nunca teve fim
Do que jamais deixamos morrer
Do que quisemos outra vez repetir...
Daquilo tudo que não quis pra mim... Nem queria pra você...
Mas se a vida é assim, é assim que deve ser.
Sutilmente, quero me perder nos seus lábios tão doces
Enaltecer de prazer a cada arrepio que nos consome
E dentro de tudo que cabe em nós, mesmo quando passar
Estará sempre a certeza, de que fomos completos.
De que os dias seriam vazios sem você
E o brilho da lua já não seria o mesmo.
No retorno do princípio, a dura verdade
A dor da saudade, que ainda nem começou...
Mas que sei que virá no exato instante em que partir

=')

 Alma pequena, nunca valeu a pena. Nunca foi bonito não ter empatia. Porque agora tem de ser? Querer encontrar sentimento, onde só existe nú...