terça-feira, 29 de setembro de 2009

Por eLa *.*

'É um desejo
Que vem e fica
Que pega e nao desapega
Cravado no peito e mente
E não mente quando sente
Que o amor se faz dormente
Permanente, sempre, em nós'
(L'

segunda-feira, 28 de setembro de 2009

De repente sonho...

Dos seus sonhos de codel
Derretidos com a chuva
Traduzidos no papel
Se encaixam como uma luva
Desejados e buscados
Cada dia, passo a passo
E num descuido repentino
Tô perdida em teu abraço
Encontrei de novo o passo
No final do meu cansaço
Desapegos e querências
E a insistência incomum
Do destino persistente
Que nos leva à lugar algum
Que me mostra um bom caminho
Pra quem nunca está sozinho
E, mesmo assim, não encontra companhia
Nem sossego à dor que tinha
Que antes, tanto doía
E hoje sem mais mudar
E não sabe cicatrizar
Nem ao menos repousar
Dos fracos arrependimentos
Companheiros pensamentos
Do passado tão recente
Dum futuro promissor
Ou de mais, tamanha, dor
Que me aguarda, guardiã
E suspende o amanhã
Pra mais culpa acompanhar

quinta-feira, 24 de setembro de 2009

Carente

Quantos banhos você toma
Quando toma um banho só?
E a rotina dos seus dias
Fim do dia vira pó!
E a procura por seus beijos
Em meu peito dá um nó
Segue regra e imponente
Impotente e tão segura
Desenfreada loucura
Tão carente de você
Que só de pensar em te ver
Enlouquece todo o corpo
Me padece o desconforto
De não mais podê-la ter

sexta-feira, 18 de setembro de 2009

Sereno

É bem verdade
Que talvez tudo isso seja bucólico demais pra mim.
Pras minhas ironias desenfreadas
Tão descaradas e distantes de fim
Tão desonestas, disseste você...
Trouxeste-me a culpa, o medo e o temor.
E lembraste da dor que também te causei
Que causaste em meu ser, mas foi menos que em ti
E o sereno, tão frio, esmorece meu corpo
Estremesse meus pensamentos
Tão completos de devaneios
Indiscretas preocupações
Indigestas competições, dentro de um berço escroto
Diante do corpo, morto.
Buscando lugar ao porto
Destino certo pra cura
Um caminho, finito, à procura.

quinta-feira, 17 de setembro de 2009

...

E, pras minhas noites de procura
Um instinto incomum
A espera, a loucura
Muitos sonhos, mas apenas um!
Outrora, cheia de planos
Voava em meus pensamentos
Ouvia dos meus lamentos
Centenas de desenganos
E, sentia beem aqui dentro
Melhoras pros devaneios
Insistentes, mas passageiros
Normalmente, beem corriqueiros
Habitantes, cravados, em mim.
Atuantes no mesmo fim
Ligeiramente intrusos
Ou talvez ocupando seu próprio lugar
Reinterados da vertigem minha
Acalmados por sua doce voz

Virá

No arrastar dos dias cautelosos
Indiferentes à minha procura
Assim como à saudade
E essa dor que não cura
A ferida, companheira dos meus dias
Segue ali, severa e crua
E tão distante de fim
Faz descasos à mim
E ao desejo insistente
E a certeza da gente
De que um dia vai chegar...

quarta-feira, 16 de setembro de 2009

=C

Saudade, palavra triste
Que só existe pra quem sabe ter
Que tanto persiste por te querer
Habita minha alma e meu ser
Num misto bem louco de indagação
Num grande sufoco pro meu coração
Num querer proibido, no sim e no não
Das noites perdidas, na imaginação
Eu corro de ti, mas acabo em teus braços
E o teu abraço é o que quero ter
E sentir o teu cheiro, tão doce, tão meu...
E beijar teus lábios tão suavemente
Que por minutos chego a acreditar
Que algum dia me pertenceu, de fato.

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

omg

Vou tentar mais uma vez
Descrever a situação
Do amor e da paixão
Do querer e do poder
Dos distúrbios de emoção
Do, de novo, não saber
Do não ter o que dizer =S

quinta-feira, 10 de setembro de 2009

Morrida demais x.x'

Acho que morri
Mesmo podendo sentir meu corpo se mover
Minha mente pensa, sem poder agir
Meus olhos seguem abertos
Mas sem poder enxergar.
Minhas mãos, em posição de reza
Em prontidão ao fim
Atadas, sobre mim
Dispostas sem qualquer ação
Isentas do seu perdão
Levando, apenas, consigo
O silêncio da agonia
Das dores que, então, sentia
Num lapso de compaixão
Num septo no caixão
O último suspiro de vida

segunda-feira, 7 de setembro de 2009

05/09/09

Guarde esse dia
Pois guardarei em mim o gosto do chocolate
Daquele que esteve em sua boca
Dos sons de total agonia
Dos corpos em sintonia
A casa que tão vazia
Só ouvia o mesmo que nós
E, enquanto estávamos sós
Eramos você e eu
Num circuito de magia
Numa sede, euforia...
O tremor de que sentia
Se afastou com seu calor
Aliviou minha dor
De não mais poder tê-la
E, assim mesmo querer
Lutar contra meus próprios princípios
Invadir um caminho tão meu
Compôr novas canções
Que jamais me pertenceram de fato
Mas que hoje seguem tão minhas
Tão suas... Tão nossas
E um suspiro de sanidade
Me faz regressar à realidade
Me faz ser de novo eu mesma
E mesmo assim, não deixar de te querer
Que o tempo seja o mestre mais uma vez... ;)

sexta-feira, 4 de setembro de 2009

;~ tudo de novo OMG

Vou fazer belos poemas pra te fazer esquecer
Vou tentar tirar de teus lábios belos sorrisos sinceros
Grandes lembranças constantes...
Que logo serão apenas lembranças
Que em breve serão esquecidas, serão engraçadas...
Quero ver em ti a grande mulher que és
E em teus verdes olhos tão brilhantes
A certeza de um futuro tão incerto
Que me faz querer correr o risco
De buscar a descoberta mais incrível, improvável e impossível
De sentar-me ao teu lado
Ouvir o silêncio do nada
Sentir o cheiro de mato
E seguir da vontade insistente

terça-feira, 1 de setembro de 2009

lascÔ!

Hoje, busquei novos caminhos
Diferentes dos que costumo traçar
Tentando, desenfreadamente, obter respostas
Pras perguntas tão malucas que me vêem à cabeça a todo instante.
Foi em vão o gastar de um litro a mais
O perder pneus à toa...
Mas me valeu pela mudança
Hábitos repetidos me cansam.
Sobretudo uma dúvida ainda mais eloquente me assombra
Correspondeste ao que eu esperava
E isso jamais deveria ter acontecido
Embora nem tenha acontecido nada.. Ainda[?]
Me perdoe por dizer tantas verdades
Não resisto à sinceridade dos teus olhos
E nem ao doce perfume que jamais senti

 Alma pequena, nunca valeu a pena. Nunca foi bonito não ter empatia. Porque agora tem de ser? Querer encontrar sentimento, onde só existe nú...