terça-feira, 1 de junho de 2010

Pai *-*

Contei carneirinhos em meio às verdades.
Contei meus segredos, mais bem guardados
De dentro de mim, do secreto algodão da nuvem
Daquele velho nó entalado na garganta
Contei os passos, contei dias, meses, datas
Os meus mais variados medos, dedos trêmulos, mãos geladas.
Eu quis correr pra logo ali.
Eu quis apenas estar lá.
Deste à mim o colo gélido
Tão quente de amor e afeto
Suada espera pro dia tão tenso
Pras prosas em lágrimas
Pro recomeço.
Me deste certeza do amor, aqui dentro.
Me deste coragem pra vida tão minha
E das mágoas, passadas,
Apenas o fim
Olhaste pra mim, com tanto temor
E deste certeza, mesmo assim, do teu amor.
E deste esperança pro meu futuro.
Seguro dos passos, mais uma vez.
E assim se fez o nosso sim!
Desfez o nó, dentro de mim
Me deste, enfim, o pai que sempre quis.

 Alma pequena, nunca valeu a pena. Nunca foi bonito não ter empatia. Porque agora tem de ser? Querer encontrar sentimento, onde só existe nú...