quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Joããããão *o*

E quem presisa da escrita serta
Se basta saber quem realmente importa
Amizades e amisades...
Linha reta, meio torta
Da bebida e de converça
Tão sonora aos meus ouvidos
Quando escrita, pavoroza
Engraçada, falha, escrita.
E quem se habilita a questionar?
Não há esplicação pra tanto gostar
Amigos, amigos, em casa ou no bar
Distantes ou próximos, basta xamar *-*
Em meio aos verssos
De sonho e da vida
Bem vinda amizade
Detalhe a detalhe
Creçendo a cada dia.

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Morena...

Mas se eu te econtro
Te escondo bem dentro do peito.
Te mostro, de novo, um jeito
Tão nosso de fazer real.
Morena, tá tudo bem...
O sonho, de noite, vem
Mas vai quando o sol renasce
E antes que o dia passe
De novo, vontade, tem.

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

O equilibrista e o bêbado. Ou vice-verso.

Tanto quanto Elis dizia
Chora a Pátria
Choram Clarices, Marias
Enquanto dança a esperança
Bambaleando na corda
Equilibrando-se em meio ao show que não pode parar.
De preto o bêbado, que mais parece Carlitos
Comparado á cor das nuvens, manchando o céu
Segue o sonho de encantar
Como voar no rabo de um foguete
Toda dor, por mais pungente, não há de ser inutilmente
Que não vá se acabar.
Alice, bem como Maria,
Pede às estrelas seu brilho
Sufoco...
Diziam louco, àquele que irreverenciava noites e noites.
Mas de que vale tudo isso, se não for pra ser feliz?
Meu Brasil...
Tanta gente que partiu e que sei, não voltará.
Chora a Pátria.
Clarices... Marias...
E, seguimos na dança
Da equilibrista, bamba, esperança
Que acompanha até o fim
O espetáculo de todo artista.

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Acidentes acontecem
Talvez menos com quem merece
Atrás de qualquer gratificação.
De fato, não faço força alguma pra ver rima
Transcrita rotina, coberta de culpa
Insistente labuta, de nada fazer
Deixar pra depois o que poderia dizer
Ser o que for, mas ser...
Explodir, gritar pra se fazer ouvir
Surtar e regredir...
Até que tudo passe
Tudo que jamais existiu.

sexta-feira, 8 de outubro de 2010

Agosto.

Tirou cedo a poeira dos olhos
Ainda cansados, como de costume
Meio fechados, chorosos, olhos
E a outra metade, de lágrimas, cheio.
Tirou do medo, o resto que lhe faltava
E compreendeu o tempo que o tempo dava
De nada adiantava se lamentar
As lágrimas que cairam, não poderiam voltar.
E trouxe, consigo, o sossego e a calma
O alívio da alma de voltar a sonhar.

quinta-feira, 7 de outubro de 2010

Pessoas lêem *-*

Direto da nave louca dos pensamentos
Repousa o silêncio e o cansaço daquele que um dia foi
Resumo dos longos passos
Calejados de andar e dor.
Mas vamos mudar de rumo
Costumo desconversar
Dançar fora do ritmo
No íntimo do quarto, à esquerda
Ouvindo a seresta nova
A prova de todo amor
Subir um andar da dor
E olhar lá de cima, em paz

segunda-feira, 4 de outubro de 2010

Sabe...

Sabe, às vezes, bate saudade..
Vem com ela a vontade de voltar àquela árvore.
Sabe... À vezes dá medo.
Pequeno segredo de dentro de nós.
De quando eramos jovens...
Como assim?! São apenas vinte anos.
Tantos planos esquecidos
Tantos sonhos mal dormidos
Sem correr... Sem conseguir se mover
Como aquela estrada, sempre parada
Tantos passos dados no mesmo lugar
Inda e vindas, bem ali, estático.
Quando, nada, que é pra sempre acaba.
E eu ainda sinto falta daquela árvore...
Precisamos voltar pra casa.
Qual o próximo trem?
Onze horas? Duas e meia?...
Meia volta e paciência.

 Alma pequena, nunca valeu a pena. Nunca foi bonito não ter empatia. Porque agora tem de ser? Querer encontrar sentimento, onde só existe nú...