terça-feira, 29 de março de 2011

café?

Pra que tanto café?
Cedo demais pra falar, queimei a língua.
E apenas dois minutos, estará gelado
Desperdiçado...
No fundo do copo, aquele pozinho, parado.
Amargo café, tão doce que misturado ao pedaço de chocolate, perde toda a relevância!
Que intolerância com o pobre.
Ah, que saco não ter assunto
O coitado do café sendo cobaia do meu mau humor.
Que horror!
Acho que vou parando por aqui mesmo
O café já esfriou.

sexta-feira, 25 de março de 2011

corrida

Escrita pouca
De meias palavras
Entrelinhas, entrelados
E o tempo não para.

Zuzaca

Descansa, pequena
Sereno e suave som da flauta
Pra que ensinar a vida?
Quem sofre com despedidas
Se lamenta e dorme.

ao som da Rainha.

Sonha... Com voltas que não virão
Quem partiu e não voltará
Chorando à patria e ela.
Mas nenhuma dor deve ser tão inútil
Sem sofrimento, não há esperança
Bamba, passos de linha torta
Machucada asa, do equilibrista
Artista que nunca morre.

 Alma pequena, nunca valeu a pena. Nunca foi bonito não ter empatia. Porque agora tem de ser? Querer encontrar sentimento, onde só existe nú...