quinta-feira, 25 de abril de 2013

Talvez hoje, com tanta ideia, eu escrevesse uma boa canção.
VIOLÃÃÃÃÃÃÃÃÃO!

nada

Algumas palavras, simplesmente, deixam de existir em nosso vocabulário
Assim como algumas pessoas somem do nosso álbum de fotografias,
Ou das baladas de finais de semana.
Das nossas vidas.
E pensando nisso, me veio à cabeça o rumo que tudo tomou.
Ou que as pessoas e coisas tomaram... Ou, puramente deixaram de tomar/fazer parte.
Agora que muitas coisas não podem mais caber aqui
Como velhos desconhecidos que frequentavam as casas uns dos outros, diariamente.
Desbotando-se o passado vai sumindo
Do mapa, das curvas, dos carnavais antigos e atuais, e futuros.
Que se acabam os motivos, os reencontros, os desencontros e esbarrões por acaso.
Que, por acaso, nem existe.
E, que talvez faça com que nada mais tenha sentido ou existido, ou estado e sido.
E dizem que as vidas deixam de fazer parte umas das outras quando se compreende a função das coisas, ou da existência das coisas em nossas vidas.
E para-se de procurar aquilo que fora encontrado, no mesmo acaso, do "por acaso, encontrei".
E diversas palavras que foram ditas, esquecidas, transferidas por outras, substituídas por novas,
Voltam, de alguma forma, no amanhã e nos fazem pensar.
Simplesmente. Não no passado, apenas no que aconteceu.
E, um dia, quem sabe, isso faça algum sentido.
Por enquanto, ficamos com o "nada é certo".
Com o nada é entendido, com o que nada do que foi dito aqui deva, de fato, fazer-se entender, ou existir, ou ser.



terça-feira, 16 de abril de 2013

Talvez tenha rabiscado sobre a poeira
Limpando, de certa forma, o passado.
E tenha simplificado os gráficos indecifráveis
Da física de todo dia.
Ou ainda, tenha desenhado com caneta permanente
Sobre a parede quebrada que nunca existiu.
Com a mesma tinta que está na pele, feito tatuagem
Daqueles dias que não saem do corpo como quando se banha, lavando a alma.
E quem disse que a água pode lavar?
Quem irá dizer o que será?...
E talvez ninguém saiba, de fato..
Ou, de certo, nem queira saber.





quarta-feira, 10 de abril de 2013

quarta-feira, 3 de abril de 2013

Queria estar em casa, escreveria uma música hoje. Certamente que sim.
É tanta coisa ao mesmo tempo, tanto sentimento.
As palavras vem se dispersando na minha cabeça, como uma tempestade quando cai, sem avisar.
E é como se a chuva desviasse do meu corpo, procurando outros corpos a molhar.
Faz centenas de dias que fiz uma escolha. 303 pra ser exata.
A escolha que julgo ter sido pra toda vida, e me parece que algumas falhas vieram à tona.
Parece que rachaduras atingiram uma estrutura sólida, inacreditavelmente.
E de maneira totalmente desnecessária.
E não vou me justificar por erros que não cometi.
Não vou assumir a culpa que não me cabe. Só desta vez.
Mas talvez eu chore... Eu sofra, madrugadas sem dormir.
E eu silencie. Como de costume...
Sem entender certas coisas, sem aceitar outras delas.
E eu ainda assim, colocaria uma aliança dourada no seu dedo.

 Alma pequena, nunca valeu a pena. Nunca foi bonito não ter empatia. Porque agora tem de ser? Querer encontrar sentimento, onde só existe nú...