quinta-feira, 5 de novembro de 2015

Enquanto eu vou andando o mundo gira e nos espera numa boa, eu sei.

Isso deve ter outro nome.
Posso imaginar que deva haver qualquer tipo de significado
Circunstâncias em que deveria acontecer, motivo.
Deve haver uma saída também, uma curva que ainda não avistamos, um sentido.
Aquela tal "luz no fim do túnel".
Resolução,
Ora ré ora solução!
Vou caminhando sem direção enquanto isso.
Sem decifrar esse raciocínio incoerente
Que não sei onde começa e muito menos onde irá acabar.
Se não acabar comigo antes.

quarta-feira, 12 de agosto de 2015

Damos razão à razão alheia
E é quando perdemos a nossa própria.
Deixamos de ver o copo meio cheio
Quando insistimos na sua metade vazia.
E completamos a falta que sentimos em vazios que jamais serão preenchidos.
O caminho que tomamos foi pensado
De toda forma, não se define pela sua incoerência.
Solidão, sim e não.
Silêncio como nunca antes.

quarta-feira, 5 de agosto de 2015

Equi"livre-se!"

Qual a razão de estarmos presos às pessoas? Que necessidade é essa que exercemos uns pelos outros?
Com o passar dos dias, essa dúvida vem me perseguindo e aumentando meus questionamentos sobre ela.
Gostaria de entender mais sobre as tais "vidas passadas".
Como pode ser tão natural se ligar à alguém que mal conhecemos?
E depender de estar perto, de estar junto, de saber ao menos que a pessoa está lá, próxima de nós.
Sou sentimentalista, dependente, sim! É mais forte do que eu.
E talvez seja uma epidemia, pois não sou a única.
É tão contagioso esse negócio de gostar.
E serão sempre as correntes mais fortes que irão nos prender à alguém. As correntes do sentimento.
Que nos fazem gostar dessa prisão que nunca fez mal a ninguém. (até onde se tem notícias)
E é justo que meu equilíbrio esteja fora do meu próprio corpo?
Que todas as respostas que busco estejam na mente ao lado?
Já disseram por aí que o melhor lugar do mundo é dentro de um abraço, não tenho dúvidas disso.
Mas não de qualquer um, isso é fato.
E nem de quem a gente escolhe ser! Isso é ridículo!!!
Sim, ridículo, pois é absurdo ficar abraçado a um "estranho" como se o mundo fosse acabar e você sequer se importa com isso.
E o mais absurdo é não ter esse abraço disponível 24 horas por dia, ou quando mais precisamos, principalmente.



quinta-feira, 30 de julho de 2015

despedida.

Está chegando a hora.
Frio na barriga, na espinha, mãos geladas e suando.
Coração acelerado e expectativa sobre o novo.
Estou me sentindo perdida e aflita.
Um novo passo que vem sendo dado, aos poucos, desde que tomei a decisão.
Como as nossas escolhas podem mexer tanto com tudo dentro de nós?!
E com o mundo a nossa volta, de uma maneira inexplicável.
Talvez o cansaço que me toma, dê lugar a essa nova possibilidade.
Mesmo que de um cansaço novo.
Foram cinco anos vividos aqui onde fiz muitos amigos, alguns prováveis "inimigos" e adquiri muita experiência.
Conheci pessoas por todo o país e fora dele também.
Raimundinhas, Robsvaldos, Suzanitas... Sotaques de todo lado!
E no cálculo de todas as coisas, saio com saldo positivo.
Com a certeza de ter feito o que deveria ter sido feito.
Ai ai, como sentirei saudades.

NDDigital *25/05/2010  +31/07/2015

E o futuro, a Deus pertence.


segunda-feira, 15 de junho de 2015

Chegamos ao meio do ano.
E chegamos a lugar algum
Indo de encontro a tudo
Encontrando nada, enfim.

quinta-feira, 21 de maio de 2015

Vamos comemorar o fim dos tempos.
O recomeço do nada
Vamos comemorar os camelos no céu e as flores amarelas.
Comemorar o que nem se tem e o que não se pode ver.
Vamos comemorar o desespero e a saudade
A angústia do não saber
E comemorar o ano que há de vir ou já acabou.
Enquanto nos fazemos de lúcidos e perdemo-nos na insanidade.
Comemoramos o dia que sequer nos pertence.
E pensamos. E pesamos.
Chegamos à conclusão de que nada somos além de nada.
Parabéns pra nós, parabéns pra você.
Parabéns pra esse mundo que se encarrega de levar a ventania como um sopro
Pra qualquer lugar, pra qualquer lugar.
Me perdoa. E por mais que te doa... Me perdoa.

quinta-feira, 14 de maio de 2015

quarta-feira, 29 de abril de 2015

Como é engraçado ler coisas antigas...
E como as pessoas mudam de opinião!
Já largamos várias mãos e nos apegamos a muitas outras
Os caminhos são opostos, os destinos já não sei.
Onde foi parar todo aquele desejo de sermos ouvidos?!
Talvez eu ainda seja a única por aqui.
Estou me sentindo meio "Rose no Titanic".
Tudo afundou, tudo quebrou, todos morreram.
Um apito, por favor.
E serei escravo desse não.
Repensar sobre aquilo que sequer lhe veio à mente.
Sobre as dores que nem sente.
Vagarosamente...
Reviver o que nem existe,
Estando alegre ou estando triste
Pra saber de onde e para onde as coisas vão.
Sermão.
Não adianta ser o que não se quer.
Não adianta ter aquilo que não se pode.
Mas o sussurro do desejo, ah.
Almejo.
Lugares pelos quais nunca passei.
Mas meus olhos, esses são guias
Conhecem cada curva e cada esquina.
Termina.
Com a graça, o afeto, o sorriso.
Preciso!

terça-feira, 3 de março de 2015

Que tal se o mundo todo virar de ponta cabeça
E ainda assim, não nos levar ao abismo.
Que as coisas mudem, radicalmente, sem perder a essência.
Que o tempo pare, sem que percamos um só minuto dele.
E se fizermos um jogo, só nosso, de montar?
Montamos uma nova história, uma família, um lar!
E a nossa garagem que está por terminar, aliás, por começar.
Que tal se viajarmos pra longe, por uns dias, que virarão a eternidade?
Que será nossa rotina, pelos próximos 40 anos!
Talvez 40 seja pouco tempo pra desfrutar disso tudo.
Podemos criar nossos filhos.
Primeiro os cachorros, concordo. Mas que venham as crianças, logo!
Que tal se o jardim começar a dar flores também?
E se trocarmos o agrião por morango da próxima vez?
Vamos dando esses passos de acordo com o que universo nos permitir.
Esteja ao meu lado.

quarta-feira, 25 de fevereiro de 2015

Lar

É quase como estar de volta ao lar.
Quase como encontrrar o amor.
Quase como ser eu mesma, recuperando os pedaços que me foram roubados por ninguém, além de mim.
É como se pudesse tocar, com as próprias mãos o intocável
E fazer renascer o  que sequer perdeu a vida.
O sentido das coisas muda a todo instante
E muda sem razão.
Sem que se questione, sem que haja motivos de fato.
Apenas muda.
Ah como eu gostaria de estar no controle.
Espera! Do que estamos falando?
Outrora se pregam peças, criadas por nós mesmos.
Criadas pela mente que nunca imaginou tanto nada.

 Alma pequena, nunca valeu a pena. Nunca foi bonito não ter empatia. Porque agora tem de ser? Querer encontrar sentimento, onde só existe nú...