domingo, 30 de abril de 2017

Tu és feliz de verdade,
Como imaginou que seria
Ao andar por ai sozinha,
Rodeada de gente?
Estes lugares novos que tens frequentado,
Te preenchem como gostarias?
Desejo mesmo que sim.
Espero que te encontres dentro de ti,
Diante desse novo mundo que tens descoberto.
Só queria fazer parte dos teus planos,
Como sempre fizeste dos meus.
Dói ser descartado.
Como é incrível a nossa sintonia!
Mesmo sem saber da Minha dor,  escreveu exatamente tudo o que eu precisava ler.

Por Josias Zanchetta.

Animus e desanimus

Não negocio versos com a dor
Tampouco faço deles carnavais.

Entrego sorrisos
Protejo lágrimas.

No pequeno espaço entre corpo e alma
Deixo soprar  vento no oco
Para ouvir pífaros confusos
E Celebrações ao desconhecido.

Não era o sopro paterno criador de alma
Era só mais uma tempestade
Que optei por não sobreviver
Esperando por um acaso que desfaleceu
Em combate com a soberania.

Desisti de machucar a dor
Preferi fazer dela infindáveis festivais de esperança.
Desisti de enxugar as lágrimas
Preferi bebê las para ter mais sede.

Só não desisto de transbordar o riso...
É com ele que inundo os nômades traiçoeiros.
Não desisto de cantar sem plateia
De pintar molduras ao invés da tela
Usar óculos escuros em dias nublados
Usar tênis sujos e cadarços desamarrados
Comprar pão sem fome
Decorar sobrenome ao invés do nome.

sexta-feira, 28 de abril de 2017

Aos poucos vamos assimilando o fim
Não nadamos mais contra a corrente
Não lutamos mais pra ter o que já perdemos.
Vamos nos recompondo
As lágrimas vão secando.
Entendemos que é chegada a hora
Da partida, do desapego, da amizade como sempre foi, mas agora é, de fato.
Um dia de cada vez, um passo atrás do outro.
Pra não nos perdemos nesse caminho
De recomeço.

quinta-feira, 27 de abril de 2017

Essa madrugada quase me matou.
De frio, de dor.
Quase morri no desespero da solidão.
O zumbido em meus ouvidos foi como nunca antes.
Pesadelos vieram a tona, não mais que a certeza de te perder.
Aos poucos vou reconstruindo, eu sei.
Hoje, ainda não.
Cada passo é um novo começo.
Cada curva é um desafio.
E, sozinha, as coisas parecem mais difíceis.
Muito embora eu tenha apoio de todos os lados, já vi que não estou tão só.
Tempo, tempo, meu camarada, passe!
Leve contigo essa dor, esse medo de recomeço.
Leve contigo essa angústia de não poder.
Tempo, reconecte-me comigo mesma.
Fortaleça-me!

quarta-feira, 26 de abril de 2017

25/04/2017

É chegado o nosso fim.
Entre os mesmos dias do começo, inversa ironia.
Infeliz surpresa a minha, que já esperava pelo seu desamor.
Os dias foram nos esfriando e antes que o verão pudesse voltar para aquecer nossos corações,
O inverno prevaleceu.
Congelamos nossos sentimentos, uns por vontade, outros por obrigação.
E a dor que se aloja em meu peito parece que vai me levar dessa vida.
Parece que ainda é um sonho, o pior dos meus pesadelos.
Perdi o controle das lágrimas, perdi o controle de tudo que, talvez, nunca tive.
Gostaria muito de entender o que houve, qual extremo te fez parar.
Queria que a nossa primavera fosse mais forte que o outono.
Que a beleza das flores falasse mais alto.
Mas tudo o que ouço é chuva! É temporal.

quinta-feira, 20 de abril de 2017

Yes, I can!

O primeiro passo foi dado,
Seguirei adiante agora!
Só preciso buscar cada um dos meus sonhos.
Sem que ninguém me interrompa, me amedronte, me coaja.
Eu sou maior do que qualquer obstáculo.

 Alma pequena, nunca valeu a pena. Nunca foi bonito não ter empatia. Porque agora tem de ser? Querer encontrar sentimento, onde só existe nú...