sábado, 31 de julho de 2010

aaaah *-*

Saudades, diário, querido.
Saudades não só da escrita, mas da vida, daquela vida.
Dos dias de ser criança, da dança tão sem malícia.
Tamanha desimportância, tolerância, tão falta, enfim.
Os braços que cobrem meu corpo
Que zelam meu sono bom
Me fazem esquecer do mundo
De tudo que um dia foi.
Palavras suaves, doces.
Os mesmos olhos, pedintes...
Compasso da valsa triste
E a chuva que cai em mim
Que passa e não cessa mais.
Tampouco me satisfaz.
Gélidas gotas se lágrimas, chuva.
Outrora secas, cansadas do mesmo rosto.
Num gesto de estar bem.
Psíquico tratamento
Momentos e mais momentos..
Insistentes pensamentos
Que não saem de lá,
De onde devem estar
Guardados dentro de nós.
Como pássaros, voam, sós.
Divididos pelo vento, suave destino, tempo.
E a sorte que te acompanha?
Inexistente sorte sem fim
Do azar que nem existe, e o destino, esse sim!
Teu amor te acompanha, sem saber que é ele mesmo
Sem querer ser, nem fugir.
Te mantém preso em grandes braços protetores
Depois de curar as dores
Amores feitos de amor.
De medo e também de dor
Saber que o amanhã não vem
E o futuro, quem tem?
Ninguém! Mas vem.. Eu sei.

 Alma pequena, nunca valeu a pena. Nunca foi bonito não ter empatia. Porque agora tem de ser? Querer encontrar sentimento, onde só existe nú...