quarta-feira, 23 de dezembro de 2020

 Eu sou nada 

Diante da grandeza do mundo 

Da incerteza do meu próprio saber 

Eu sou nada, além de ser.

Sou poeira descabida

Não encaixo em lado algum

Ando voando de um lado pro outro

A fugir de mim.

Sem me encontrar. 

Anulei minha voz,

Distraí meu tempo

Com as horas cheias de problemas dos outros.

Dividi meu coração e meu peito

Entre coisas que nem sei mais

Não encontro a saída, e mal me lembro por onde entrei. 

Eu que cheguei aqui,

Carregada de nada além do medo.

Que foi a única coisa que não larguei

Talvez, a úncia que não me abandonou.

Qual a sentença?

Por qual caminho vou agora?

Vagando por entre nadas

Correndo pra lugar algum. 

Em meio a tanta desgraça

A maior é nem saber quem sou. 




















 Alma pequena, nunca valeu a pena. Nunca foi bonito não ter empatia. Porque agora tem de ser? Querer encontrar sentimento, onde só existe nú...