Eu sou nada
Diante da grandeza do mundo
Da incerteza do meu próprio saber
Eu sou nada, além de ser.
Sou poeira descabida
Não encaixo em lado algum
Ando voando de um lado pro outro
A fugir de mim.
Sem me encontrar.
Anulei minha voz,
Distraí meu tempo
Com as horas cheias de problemas dos outros.
Dividi meu coração e meu peito
Entre coisas que nem sei mais
Não encontro a saída, e mal me lembro por onde entrei.
Eu que cheguei aqui,
Carregada de nada além do medo.
Que foi a única coisa que não larguei
Talvez, a úncia que não me abandonou.
Qual a sentença?
Por qual caminho vou agora?
Vagando por entre nadas
Correndo pra lugar algum.
Em meio a tanta desgraça
A maior é nem saber quem sou.
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