sexta-feira, 15 de outubro de 2010

O equilibrista e o bêbado. Ou vice-verso.

Tanto quanto Elis dizia
Chora a Pátria
Choram Clarices, Marias
Enquanto dança a esperança
Bambaleando na corda
Equilibrando-se em meio ao show que não pode parar.
De preto o bêbado, que mais parece Carlitos
Comparado á cor das nuvens, manchando o céu
Segue o sonho de encantar
Como voar no rabo de um foguete
Toda dor, por mais pungente, não há de ser inutilmente
Que não vá se acabar.
Alice, bem como Maria,
Pede às estrelas seu brilho
Sufoco...
Diziam louco, àquele que irreverenciava noites e noites.
Mas de que vale tudo isso, se não for pra ser feliz?
Meu Brasil...
Tanta gente que partiu e que sei, não voltará.
Chora a Pátria.
Clarices... Marias...
E, seguimos na dança
Da equilibrista, bamba, esperança
Que acompanha até o fim
O espetáculo de todo artista.

Um comentário:

  1. "Toda dor, por mais pungente, não há de ser inutilmente..."

    Amei *-*

    Muita, muita, muita saudade! dedo*
    :*

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