Banho de chuva
De sonhos, da alma.
Tarde sem horas, sem calma, de espera.
Passos e passos, na praia, pegadas.
As marcas levadas pelas ondas, cúmplices.
Incontido desejo que se deu vida
Quebravam-se as regras do jogo do homem.
Os céus bendiziam e davam morada
Pra tão esperada paz do silêncio
Onde os olhos, apenas eles, falavam por conta.
Os lábios abraçavam a cara, num todo.
E perdidas as mãos, apenas se davam
E todo aquele momento foi marcado,
Pelo simples tato de amar sem medo.
quarta-feira, 5 de janeiro de 2011
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