segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Leia. Tudo isso é pra você!

Essa é pra você que lê do meu silêncio.
Que faz falta por longos segundos intermináveis,
Incansáveis segundos que correm no pulso da gente
Lá na frente o futuro incerto
Peito aberto, diz você.
Me questiona sobre ontem,
Sobre mim e sobre tudo
Tantas perguntas, que absurdo.
Mundo sujo e vulgar
Momento pra desligar os ouvidos
Lembrar dos momentos queridos
Que não voltam, nem se deixam voltar.
Cadê o tempo? O céu, o vento...
Onde fica aquela grama que sentávamos duas vezes ao ano?
E o pano abaixo de nós, que nunca esteve lá..
Apenas no pensamento
Sentado sem pressa e hora, pra voltar.
Pra querer a velha rotina
Tão menina que cresce a cada dia.
Toma forma de mulher
Sequer avisa que vai chegar e toma conta dos meus dias
E dos seus.
E, de quem mais ousa se permitir.
Sim, isso tudo é pra você.
Que faz falta nos meus dias
Cada segundo que está lá e eu aqui
Mãos atadas, não para escrever.
Menos mal.. Sinto que estou mais perto
Peito aberto, diz você.
E se eu silenciar agora?
Ninguém mais irá saber.

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