Aprende com teus erros, criança
Com as falhas da tua andança
Amores, possíveis, imaginários
Relicário da tua dança.
Não cansas de ser insolente
Criança, olhar inocente
Carente, querendo atenção
Mas quem vai te pegar pela mão?
Já que a solidão tão bem te cabe
E sabes como é ruim
Contudo preferes que seja assim
Criança, pequena, criança...
Das notas da tua canção
Um dó insistente no refrão
Embala teus passos longos
Pequenos, que levam à lugar nenhum
sexta-feira, 3 de setembro de 2010
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