Estou decepcionada comigo mesma.
Me decepcionei com a maneira como deixei que a minha vida se acomodasse.
Como deixei de escrever, de sentar e compôr, de contemplar as nuvens do céu.
Minha vida anda pálida.
Anda em modo automático, levantar, trabalhar, muitas vezes nem comer, fazer o que precisa ser feito, ir pra casa e dormir.
Quase como morrer em vida. Como existir e só.
Ando tão sozinha, mas acompanhada de tantos pensamentos que têm sido meu refúgio.
Mas têm sido meu encosto.
Tenho mascarado faces que não me pertencem.
E todas essas sombras de dúvidas, medos e insegurança não me deixam seguir adiante.
Não entendo o rumo que estou percorrendo, nem as curvas que só aumentam.
Embora o caminho nunca tenha sido fácil, essa radicalidade tem me assustado. Superado qualquer expectativa.
Fiz algo que não fazia há tempos. Tomei um palco e cantei.
Não sei descrever aquele momento, alem de sair do meu próprio corpo e flutuar por cada uma das notas entoadas.
Talvez seja mais desse veneno que esteja me faltando.
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Uma vez eu li um texto do Caio F. (fui pesquisar pra lembrar dele todo, e dizia que era dele hehe) e acho que tem a ver e que todos deveríamos seguir...
ResponderExcluir“Nenhuma luta haverá jamais de me embrutecer, nenhum cotidiano será tão pesado a ponto de me esmagar, nenhuma carga me fará baixar a cabeça. Quero ser diferente. Eu sou. E se não for, me farei.” *-*
Se bem que o tempo todo também acho que o cotidiano me consumiu... penso no que me transformei, ou no que nem cheguei a me transformar, sei lá haha enfim...
Nunca deixe de escrever, compôr, contemplar as nuvens, cantar, sorrir... ;)
Não deixarei. I promisse you.
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