Essa madrugada quase me matou.
De frio, de dor.
Quase morri no desespero da solidão.
O zumbido em meus ouvidos foi como nunca antes.
Pesadelos vieram a tona, não mais que a certeza de te perder.
Aos poucos vou reconstruindo, eu sei.
Hoje, ainda não.
Cada passo é um novo começo.
Cada curva é um desafio.
E, sozinha, as coisas parecem mais difíceis.
Muito embora eu tenha apoio de todos os lados, já vi que não estou tão só.
Tempo, tempo, meu camarada, passe!
Leve contigo essa dor, esse medo de recomeço.
Leve contigo essa angústia de não poder.
Tempo, reconecte-me comigo mesma.
Fortaleça-me!
quinta-feira, 27 de abril de 2017
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