Ao meu lado os bons de hoje
Os de ontem se perderam
Já não são tão bons para eles mesmos.
Já não fazem falta nem pros próprio dias
Findas alegrias
Lembranças que viram pó
São removidas com esponja e veja
Saturadas crostas de lembrança enfim
Limpas, mortas dentro de você e de mim.
Sincero até breve que nunca chegará
Distante desejo de voltar ao ontem
Reviver o nada e juntar-se aos... Não!
Quero meu sossego, meu amor tranquilo *-*
Minha paz, meu mundo
Resistente, insistente mundo.
Gira em torno do futuro, espero
Nordeste, sonho, tudo que mais quero
Samba, Rock ou bolero
Pros finos ouvidos.
Tons de cantar sofridos
Baladas de infância, fato.
Despertam o medo e o tato
No escuro do quarto, só.
Bosque de solidão
Anjo sem nome, sem rosto.
Sombra negra do barril
Sopra o vento, arrepio.
Ciranda criança
Nos braços, a mãe, balança
Esperança... Esperança.
terça-feira, 31 de agosto de 2010
quarta-feira, 25 de agosto de 2010
Tirou cedo a poeira dos olhos
Ainda cansados, como de costume
Meio fechados, chorosos, olhos
E a outra metade, de lágrimas, cheio.
Tirou do medo, o resto que lhe faltava
E compreendeu o tempo que o tempo dava
De nada adiantava se lamentar
As lágrimas que cairam, não poderiam voltar.
E trouxe, consigo, o sossego e a calma
O alívio da alma de voltar a sonhar.
Ainda cansados, como de costume
Meio fechados, chorosos, olhos
E a outra metade, de lágrimas, cheio.
Tirou do medo, o resto que lhe faltava
E compreendeu o tempo que o tempo dava
De nada adiantava se lamentar
As lágrimas que cairam, não poderiam voltar.
E trouxe, consigo, o sossego e a calma
O alívio da alma de voltar a sonhar.
segunda-feira, 23 de agosto de 2010
Fa Fe Fi *-*
Falantes flores
Ferozes fardos
Flutuantes flautas
Felizes, fato.
Fantástica finta
Fenômeno,finda.
Falseia fina festa
Fadiga, fiel, farta futilidade
Festeja faniquitos
Fareja fôlego faltante.
Fanfarra faceira
Facilemente facina
Fáceis Fábulas
Fadas fofas
Fins fatídicos
Façanha forçada.
Ferozes fardos
Flutuantes flautas
Felizes, fato.
Fantástica finta
Fenômeno,finda.
Falseia fina festa
Fadiga, fiel, farta futilidade
Festeja faniquitos
Fareja fôlego faltante.
Fanfarra faceira
Facilemente facina
Fáceis Fábulas
Fadas fofas
Fins fatídicos
Façanha forçada.
silencio
Novas canções.
Andar por entre a gente
Conflitos, contradições
Certezas de... ahm?
Oscilações.
Restos de estupidez
Das mesmas velhas canções.
Motivos, pequenos, mas vivos
Pra desfrutar de silêncio.
Andar por entre a gente
Conflitos, contradições
Certezas de... ahm?
Oscilações.
Restos de estupidez
Das mesmas velhas canções.
Motivos, pequenos, mas vivos
Pra desfrutar de silêncio.
quinta-feira, 12 de agosto de 2010
(=
Silencia, muda rotina
O tudo pra mim é pouco
O pouco se torna nada
Andando na mesma estrada
Passos diferentes
Bem mais lentos que ontem
Bem mais firmes e certos
Discretos momentos de raiva e tristeza
Tamanha certeza do incerto, afinal
Banal sentimento que veio e se foi
Que trouxe segundos de calma e querência
Benevolência extinta
Faminta ganância desnecessária
Outrora sua própria tumba
Imunda infidelidade
Total crueldade que te torna só.
O tudo pra mim é pouco
O pouco se torna nada
Andando na mesma estrada
Passos diferentes
Bem mais lentos que ontem
Bem mais firmes e certos
Discretos momentos de raiva e tristeza
Tamanha certeza do incerto, afinal
Banal sentimento que veio e se foi
Que trouxe segundos de calma e querência
Benevolência extinta
Faminta ganância desnecessária
Outrora sua própria tumba
Imunda infidelidade
Total crueldade que te torna só.
acidentes...
Parece que nem demorou pro ontem voltar, outra vez
Pelos barrancos já começou a se refazer
A terra trepida, e me faz vir ao chão.
O ontem no hoje, que situação!
Caminha tranqüila, sem pressa pra nada
Suposta jornada a se desfazer
Questiona, argumenta, sem ao menos saber
Acidentes e acidentes... E, de novo, nascer.
Caminho de ida, com volta, ainda bem...
Que mal deve ter em pagar pelo erro alheio?
Julgamos, julgados, traiçoeiro tempo
Arrasta-se e voa, perdemos tanto de você, velho
Que nada mais é relevante a ponto de me fazer chorar
Nem querer, nem lutar, pra voltar e viver.
Entender que nem todo mundo pensa como eu
Alguns, sequer pensam. *-*
Desprendido ontem, necessário...
Silencia, apenas silencia, adormecido
Tímido, velho, amigo
Demora tanto pra vir
Café de espera e mesa farta
Praquele que afaga as dores do fim.
Pelos barrancos já começou a se refazer
A terra trepida, e me faz vir ao chão.
O ontem no hoje, que situação!
Caminha tranqüila, sem pressa pra nada
Suposta jornada a se desfazer
Questiona, argumenta, sem ao menos saber
Acidentes e acidentes... E, de novo, nascer.
Caminho de ida, com volta, ainda bem...
Que mal deve ter em pagar pelo erro alheio?
Julgamos, julgados, traiçoeiro tempo
Arrasta-se e voa, perdemos tanto de você, velho
Que nada mais é relevante a ponto de me fazer chorar
Nem querer, nem lutar, pra voltar e viver.
Entender que nem todo mundo pensa como eu
Alguns, sequer pensam. *-*
Desprendido ontem, necessário...
Silencia, apenas silencia, adormecido
Tímido, velho, amigo
Demora tanto pra vir
Café de espera e mesa farta
Praquele que afaga as dores do fim.
domingo, 8 de agosto de 2010
Ontem [?]
Hoje, mais que ontem pensei
Lembrei, eu quis voltar
Quis ser criança, quis cantar
Novamente e simplesmente nascer.
Eu quis ter aquele abraço
Eu quis ver você sorrindo
Indo embora, certamente
Mas voltando noutro dia
Quis te ter por um segundo
Um segundo infinito
Dormindo em meus braços
Cansaço de luta contra o sonho que de mim não sai
E eu apenas quis...
Lembrei, eu quis voltar
Quis ser criança, quis cantar
Novamente e simplesmente nascer.
Eu quis ter aquele abraço
Eu quis ver você sorrindo
Indo embora, certamente
Mas voltando noutro dia
Quis te ter por um segundo
Um segundo infinito
Dormindo em meus braços
Cansaço de luta contra o sonho que de mim não sai
E eu apenas quis...
tiro
Chuva, chuva, tempestade de calma
Sofre o vento, chora sem pausa.
Corre a água pela estrada
Passageira, chuva, ingrata.
Voa o tempo, mar de espera
Naufragado na água, límpida
Desapego, tempo velho
Necessário, amigo, tempo.
Velho embaixo do sombreiro
Passos, ligeiramente, lentos
Pro futuro, derradeiro
Hoje, apenas hoje, enfim.
E, disseste, tão convicto
Qual seria o fim
Solitário fim...
De você e de mim
Aquela marca da tinta
Cravada na pele, tal qual tatuagem
Seria vertigem? Seria miragem?
Grande desvantagem perder-te de mim
De quem mais te cerca, de longe, hoje, sim.
Fazes anos, tão só
Nó no peito, por estares na ‘paz’ que pediste
Segue triste, satisfeito
Afastaste o mundo inteiro
Derradeiro sofrimento
De carência e desespero
Tiro certeiro, meu caro.
Sofre o vento, chora sem pausa.
Corre a água pela estrada
Passageira, chuva, ingrata.
Voa o tempo, mar de espera
Naufragado na água, límpida
Desapego, tempo velho
Necessário, amigo, tempo.
Velho embaixo do sombreiro
Passos, ligeiramente, lentos
Pro futuro, derradeiro
Hoje, apenas hoje, enfim.
E, disseste, tão convicto
Qual seria o fim
Solitário fim...
De você e de mim
Aquela marca da tinta
Cravada na pele, tal qual tatuagem
Seria vertigem? Seria miragem?
Grande desvantagem perder-te de mim
De quem mais te cerca, de longe, hoje, sim.
Fazes anos, tão só
Nó no peito, por estares na ‘paz’ que pediste
Segue triste, satisfeito
Afastaste o mundo inteiro
Derradeiro sofrimento
De carência e desespero
Tiro certeiro, meu caro.
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