terça-feira, 31 de agosto de 2010

Ainda há muito de nós

Ao meu lado os bons de hoje
Os de ontem se perderam
Já não são tão bons para eles mesmos.
Já não fazem falta nem pros próprio dias
Findas alegrias
Lembranças que viram pó
São removidas com esponja e veja
Saturadas crostas de lembrança enfim
Limpas, mortas dentro de você e de mim.
Sincero até breve que nunca chegará
Distante desejo de voltar ao ontem
Reviver o nada e juntar-se aos... Não!
Quero meu sossego, meu amor tranquilo *-*
Minha paz, meu mundo
Resistente, insistente mundo.
Gira em torno do futuro, espero
Nordeste, sonho, tudo que mais quero
Samba, Rock ou bolero
Pros finos ouvidos.
Tons de cantar sofridos
Baladas de infância, fato.
Despertam o medo e o tato
No escuro do quarto, só.
Bosque de solidão
Anjo sem nome, sem rosto.
Sombra negra do barril
Sopra o vento, arrepio.
Ciranda criança
Nos braços, a mãe, balança
Esperança... Esperança.

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