quinta-feira, 25 de abril de 2013

nada

Algumas palavras, simplesmente, deixam de existir em nosso vocabulário
Assim como algumas pessoas somem do nosso álbum de fotografias,
Ou das baladas de finais de semana.
Das nossas vidas.
E pensando nisso, me veio à cabeça o rumo que tudo tomou.
Ou que as pessoas e coisas tomaram... Ou, puramente deixaram de tomar/fazer parte.
Agora que muitas coisas não podem mais caber aqui
Como velhos desconhecidos que frequentavam as casas uns dos outros, diariamente.
Desbotando-se o passado vai sumindo
Do mapa, das curvas, dos carnavais antigos e atuais, e futuros.
Que se acabam os motivos, os reencontros, os desencontros e esbarrões por acaso.
Que, por acaso, nem existe.
E, que talvez faça com que nada mais tenha sentido ou existido, ou estado e sido.
E dizem que as vidas deixam de fazer parte umas das outras quando se compreende a função das coisas, ou da existência das coisas em nossas vidas.
E para-se de procurar aquilo que fora encontrado, no mesmo acaso, do "por acaso, encontrei".
E diversas palavras que foram ditas, esquecidas, transferidas por outras, substituídas por novas,
Voltam, de alguma forma, no amanhã e nos fazem pensar.
Simplesmente. Não no passado, apenas no que aconteceu.
E, um dia, quem sabe, isso faça algum sentido.
Por enquanto, ficamos com o "nada é certo".
Com o nada é entendido, com o que nada do que foi dito aqui deva, de fato, fazer-se entender, ou existir, ou ser.



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