terça-feira, 16 de abril de 2013

Talvez tenha rabiscado sobre a poeira
Limpando, de certa forma, o passado.
E tenha simplificado os gráficos indecifráveis
Da física de todo dia.
Ou ainda, tenha desenhado com caneta permanente
Sobre a parede quebrada que nunca existiu.
Com a mesma tinta que está na pele, feito tatuagem
Daqueles dias que não saem do corpo como quando se banha, lavando a alma.
E quem disse que a água pode lavar?
Quem irá dizer o que será?...
E talvez ninguém saiba, de fato..
Ou, de certo, nem queira saber.





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