segunda-feira, 28 de setembro de 2009

De repente sonho...

Dos seus sonhos de codel
Derretidos com a chuva
Traduzidos no papel
Se encaixam como uma luva
Desejados e buscados
Cada dia, passo a passo
E num descuido repentino
Tô perdida em teu abraço
Encontrei de novo o passo
No final do meu cansaço
Desapegos e querências
E a insistência incomum
Do destino persistente
Que nos leva à lugar algum
Que me mostra um bom caminho
Pra quem nunca está sozinho
E, mesmo assim, não encontra companhia
Nem sossego à dor que tinha
Que antes, tanto doía
E hoje sem mais mudar
E não sabe cicatrizar
Nem ao menos repousar
Dos fracos arrependimentos
Companheiros pensamentos
Do passado tão recente
Dum futuro promissor
Ou de mais, tamanha, dor
Que me aguarda, guardiã
E suspende o amanhã
Pra mais culpa acompanhar

Nenhum comentário:

Postar um comentário

 Alma pequena, nunca valeu a pena. Nunca foi bonito não ter empatia. Porque agora tem de ser? Querer encontrar sentimento, onde só existe nú...