A infortuna do dilúvio
Dos meus dias de desassossego
Junto ao ponto que me fere
Junto às mágoas que me invadem
E a rotina dos meus dias
E o trabalho que me cansa
Do futuro que não vejo
E a chuva farta que molha e seca.
A saudade, hoje, menos eloquente
Nossos olhos, frente à frente
E a distância ainda assim.
Sinto o medo, e sinto a culpa
Sinto a dor do desapego
Sinto falta dos meus dias
Dos dias que era eu mesma
Mas, hoje, ainda sou!
Onde está minha verdade?
Minha pura honestidade
Da vontade que me regia
E que, passageira, segue fria.
quinta-feira, 21 de janeiro de 2010
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Alma pequena, nunca valeu a pena. Nunca foi bonito não ter empatia. Porque agora tem de ser? Querer encontrar sentimento, onde só existe nú...
-
Surge tanto efeito, pra tantos sentidos e qualquer situação. Uma pequena frase, que diz tantas coisas em contradição... o.O Mais uma convers...
-
Um dia, você vai acordar e vão rir de você. Irão dizer que você é fraco, e não é suficientemente bom. Vão caçoar das tuas fraquezas, vão fa...
-
A notícia que chega, do nada. Mais uma vez, da morte. Que caminho é este, tão perto? O abismo que fica a um passo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário