segunda-feira, 15 de maio de 2017

Menina, tu és poesia pura
Tuas fotos, teus lábios
Tuas cores e formas
Nem te conheço, menina
Só sei de teus interesses
Pelo lado mais belo das coisas
De ti, só sei o endereço
Pelos registros de tua lente
Só sei de teus desamores
Porque tropeçam nos meus.
Sei de ti, menina
Que não sabes nada sobre mim também.
E, talvez, um dia tua vida esbarre na minha
E eu saiba mais até do que gostaria
E tu descubras, também, mais de mim.
E deixarás então de ser poesia,
Passarás a ser a canção
Que hei de cantar todo dia.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

 Alma pequena, nunca valeu a pena. Nunca foi bonito não ter empatia. Porque agora tem de ser? Querer encontrar sentimento, onde só existe nú...