Menina, tu és poesia pura
Tuas fotos, teus lábios
Tuas cores e formas
Nem te conheço, menina
Só sei de teus interesses
Pelo lado mais belo das coisas
De ti, só sei o endereço
Pelos registros de tua lente
Só sei de teus desamores
Porque tropeçam nos meus.
Sei de ti, menina
Que não sabes nada sobre mim também.
E, talvez, um dia tua vida esbarre na minha
E eu saiba mais até do que gostaria
E tu descubras, também, mais de mim.
E deixarás então de ser poesia,
Passarás a ser a canção
Que hei de cantar todo dia.
segunda-feira, 15 de maio de 2017
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