terça-feira, 5 de setembro de 2017

Tu que não saiu do meu ventre
Não foi gerada dentro de mim,
Mas é de meu peito
Pertence, inteiramente às minhas entranhas.
De cada gota de sangue que nem nos faz ser uma da outra
Toda e qualquer possibilidade nos une.
Somos uma para a outra
Nessa vida de desencontros
Que me fez te encontrar e te perder tantas vezes.
Que me fez te abraçar e te deixar partir.
Sem sequer me despedir.
E doeu, como tem doído essa distância, essa saudade.
Vontade do universo de nos fazer  longe.
Peço a esse mesmo universo, todos os dias,
A tua volta, a minha ida, o nosso encontro.

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