Como se do nada a vida nem importasse
Somos tão pequenos que nada mais faz sentido
O coração simplesmente para
Num sulco violento de força bruta
Tentando mostrar como somos frágeis
Tentando gritar dentro do peito morto
É como se nada mesmo fosse chegar amanhã
Os dias parecem escuros, mesmo com o sol gravado em meu corpo
E as circinstâncias de vida não me cabem, nem à ti
Lentamente, pouco a pouco
O forte coração vai deixando de bater
O som da respiração se distancia a cada passo
E pro fim do seu cansaço
O descanso eterno, enfim.
segunda-feira, 26 de outubro de 2009
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