Cúmplice chuva
Das noites de falta de proteção
Do abrigo do carro tão quente
Do abraço das noites de fuga
Chuva das lágrimas dos meus olhos
Das tardes, sentada, lá fora
Com medo dos pesadelos
Que assombram e tiram o sono
Óh chuva de primavera
Que cai bruscamente
E, tão rapidamente, seca
E mais uma vez silencia
Acalma tanto meu ser
Sossega meu sono e o pranto
Liberta minha voz em canto
Abriga de novo o querer
sexta-feira, 6 de novembro de 2009
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