segunda-feira, 9 de novembro de 2009

noite e dia, que agonia

Há quem diga que foi sorte
Há quem chore pela morte
Pelos dias de tristeza
Que se foram tão depressa.
Há quem culpe o erro alheio
E quem ame com fervor
E com o fim do meu amor
Um reinício pro sonho
E um novo vício pros meus dias...
E um apego às carícias
Tão raras, tão minhas
Tão cheias de medo
Tal qual o grande segredo
Que nos cerca, que empolga
E atravessa meu peito
Como uma faca afiada
Dentro de mim, cravada
Marca do crime perfeito.
E que segue ali, parado
Como a cena do filme pausado
Num circuito de magia
Numa sede e agonia
Pela noite, que virá.

Um comentário:

 Alma pequena, nunca valeu a pena. Nunca foi bonito não ter empatia. Porque agora tem de ser? Querer encontrar sentimento, onde só existe nú...