quarta-feira, 11 de novembro de 2009

palavras...

De todo sentido que um dia tinha
Hoje, me resta sentido algum
E toda procura que foi tão minha
Dela não resta segredo nenhum
E dentro do peito, tão cheio de planos
Pros meus desenganos, tal qual, um à um
Seguem parados, anestesiados
Sempre tão meus, tudo tão comum
E parece mentira, a verdade tão clara
Tão rara, sozinha, tão minha
Tão sua e de mais ninguém
Parece que tinha o mesmo futuro
Seguir dos seus erros, fazê-los tão meus
Sentir, entre os dedos, escapar as palavras
Soadas ao vento, sem preocupação
E a cada lamento, um sorriso, um perdão
E o meu sentimento que foi todo em vão
Segue aqui dentro, calado e intacto
No meu coração.

2 comentários:

 Alma pequena, nunca valeu a pena. Nunca foi bonito não ter empatia. Porque agora tem de ser? Querer encontrar sentimento, onde só existe nú...