Louco, louco sentimento
Novo, velho, juramento
Dos resquícios da estupidez alheia
Toda a minha paciência
Toda a sua serenidade
O desejo e a coragem
Pra tornar tudo real
Mesmo sendo surreal
Era como se nem o chão estivesse lá.
E mais nada além de nós.
Não calávamos um só instante
E as horas voaram
Tal qual o pensamento
Tanto quanto os mesmos pássaros que nos acordaram com canto
Depois do alívio do pranto
Que ví dos seus olhos correr.
Queriam me ver morrer!
Gritava de dentro dela
Uma voz que nem à pertencia
E que mesmo assim saía
Descontrole, submissão
Desapego, sim e não.
Quanta coisa, quanta gente
Tudo que aqui dentro sente
E, de novo, novamente
Novos passos pra um outro lado.
domingo, 21 de março de 2010
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