quinta-feira, 18 de março de 2010

outra vez, amor.

Sem motivo, nem razão
Sem qualquer explicação
Pra tamanha loucura
Derradeira procura
Que acaba ao mesmo tempo.
Sinto, cada vez mais, perto
Um futuro, ainda, incerto
Peito aberto e permissão
Da querência descabida
Veio a cura pra ferida
Que se abriu no coração.
Veio o fogo, veio a sede
Mistura de medo e desejo
Onde tudo que mais vejo
É um novo caminho, enfim
Que se abre pra mim
Tanto quanto teus braços
Entrelaço *-*
Para cada passo meu
Um encontro ao teu abrigo
O refúgio do perigo
Que, sempre, tanto me acolheu
Renasceu aqui dentro
Tudo que sempre existiu
O amor que sequer saiu
De dentro do peito meu.
Talvez, por aqui se escondeu
Procurando uma resposta
E, disposta a não relutar
Me encaixei nas circunstâncias
Crendo na tolerância
Da saudade e da distância
Que me impede de ter-te
E, mesmo assim te querer.
Vou esperar...
Esperarei porque sei que virás.

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