sábado, 18 de abril de 2009

Olhos fechadoos.. (8)

Quero apenas lhes contar hoje de como vi tudo com os olhos entre abertos, com medo de ser descoberta, por receio da multidão.
Quero contar como agi certa do que queria, com as pernas bambas e o frio que corria em meu corpo, em desalinho ao calor que senti no ato.
Um pequeno pedaço de papel, com versos tão clichês e o silêncio do querer mais uma vez se impôs.
Qual a sensação mais prazerosa, senão a de sentir seu corpo aquecer em segundos?
E quanto à pavorosa de não ter controle desse calor, e deixá-lo ‘escapar’ por entre os dedos?
Diz à mim, você, qual a sensação de não poder querer? E me diz também quais as dúvidas que posso, agora, ter...
Eu já nem sei quem sou! E nem mais o que dizer, se é que algo ainda necessita ser dito.
Mas eu quero ainda lhes contar de tudo o que vi com meus olhos quase fechados por pouco mais de alguns segundos.
Por pouco tempo, o mais precioso tempo, que me fez ver o inimaginável àqueles ríspidos -preconceituosos- olhos.
O mais certo que sei, é que os segundo voam... E que se algum dia, alguém conseguir controlar o ‘tal tempo’, me ensina.

Eu preciso saber fazê-lo parar por certos momentos.
Preciso também, saber voltar... E isso não é arrependimento. Quero voltar e parar. Apenas isso...
Sei que muito me contradigo, e sei que é com freqüência, mas eu vivo do meu mistério, e das suas dúvidas sobre mim, que me fazem querer te envolver mais e mais em cada uma das minhas loucas histórias.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

 Alma pequena, nunca valeu a pena. Nunca foi bonito não ter empatia. Porque agora tem de ser? Querer encontrar sentimento, onde só existe nú...