Quando é solitário ficar em meio ao nada
Esperando que volte tudo que se foi
Parado, entre neblina e sossego
Silêncio e angústia pro que ficará.
E como é doída essa ida fulgaz
Já não se sabe mais por onde andar
Só se sabe que os pés é que terão de ir
Pra talvez nunca mais voltar...
Como é irônico esse sentimento
Revolta e lamento pelo mesmo fim
Calado sentido dentro de mim
Que torna a acordar pouco a pouco
E torna a doer sofrimento.
De culpa e ressentimento
Por tudo que nem se foi
Que apenas distanciou
Por horas e horas pra longe mudou
Mas que, certamente, irá retornar.
Espero.
quinta-feira, 21 de junho de 2012
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