domingo, 3 de maio de 2009

Desencanto

Meu poder de persuasão já se contradisse em várias circunstâncias com meu desequilíbrio de ser influenciada a agir como eu costumeiramente gostaria, sem saber o que seria, sem ao menos me envolver.
E depois da prova de fatos, eu volto ao princípio dos atos sem ao menos entender.
Eu já não pertenço à mim mesma, e nem poderia... Meus olhos não me obedecem, meu peito aqui dentro 'chia'.
E a noite, na cama vazia, eu volto me remoer.
E não posso suspender essa dor do desencanto, essa ausência do pranto, mas que me invade afinal.
E essa dormência dos medos que volta e meia me rodeiam, e as luzes nada mais clareiam, para me fazer enxergar.
Meus passos são como relógios, dão voltas num mesmo 'fim'. Dão silvos que como um 'sim', fazem meu canto soar.
Mas muda como a madrugada, ouve-se apenas o som do nada, do vento e do ar tão gélido.
E frios são meus pensamentos, como todo e qualquer sentimento que hoje me fez escrever.

;*

Um comentário:

  1. Nhááá qse chorei lendo esse texto!
    ;~
    Não sei bem ao certo para quem ou porquê de ter escrito isso... mas posso dizer que EU estou aqui para o que precisar e se possível acharmos JUNTAS as respostas ou qualquer solução que seja! o/\o

    Te AmoO GycuDah!
    :* (L)

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 Alma pequena, nunca valeu a pena. Nunca foi bonito não ter empatia. Porque agora tem de ser? Querer encontrar sentimento, onde só existe nú...